Passageiro é retirado de voo de Fernando de Noronha para o Recife por "comportamento incômodo"
Azul Linhas Aéreas disse ter acionado PF para efetuar a retirada do homem
Um passageiro do voo AD4719, que opera na rota Fernando de Noronha-Recife, foi retirado da aeronave por policiais federais, nessa terça-feira (19).
Segundo a Azul Linhas Aéreas, o homem, que não teve a identidade informada, apresentou "comportamento incômodo" e causou "desconforto à tripulação e aos demais passageiros".
A companhia acionou a Polícia Federal (PF) para retirar o passageiro do avião e disse que o "cliente indisciplinado" seguiu com o comportamento apesar das orientações de comissários.
"Condutas estas que estão em desacordo com o contrato de transporte aéreo da Azul", pontuou a Azul.
Após o desembarque, acrescentou a Azul, a aeronave decolou para o Recife.
De acordo com a plataforma Cirium, especializada no setor de aviação, o voo AD4719 estava previsto para decolar de Fernando de Noronha às 11h10, mas saiu apenas às 11h39 (horários locais).
A chegada ao Recife aconteceu às 11h44 (horário do Recife), nove minutos depois do previsto.
Em entrevista ao blog Viver Noronha, o empresário José Carlos Dias, que estava a bordo do voo, disse que o passageiro chegou "alterado no voo" e começou a beber.
"O comissário abordou o homem e disse ser proibido o consumo de bebida alcoólica. O homem continuou bebendo, alegando que iria acabar a cerveja. O comissário de bordo tentou tirar a cerveja, o passageiro ficou bastante alterado começou a falar alto com o comissário, que ameaçou chamar a Polícia Federal (PF). O homem ficou mais alterado ainda e mandou chamar a PF, e assim foi feito”, contou.
Por fim, a Azul afirmou repudiar "qualquer manifestação de cunho violento ou comportamento inadequado que cause constrangimento a seus clientes e tripulantes, bem como afete a segurança de suas operações. Ressalte-se que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia".
A reportagem entrou em contato com a PF para questionar a atuação da corporação, mas não obteve respostas.