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G7 vai 'maximizar a pressão' se a Rússia rejeitar um cessar-fogo na Ucrânia

Os esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito se intensificaram nas últimas semanas

Militares ucranianos disparam um obus M109 contra posições russas, em uma área não revelada, na região leste de Donetsk - Roman Plipey / AFP

Os ministros das Finanças do G7 concordaram, nesta quinta-feira (22), em "maximizar a pressão" sobre a Rússia, inclusive com a aplicação de novas sanções, se Moscou resistir a buscar um cessar-fogo na Ucrânia.

"Se esse cessar-fogo não for acordado, continuaremos explorando todas as opções possíveis, incluindo opções para maximizar a pressão, como uma expansão das sanções", indicou um comunicado final após a reunião de Finanças das sete economias mais avançadas do mundo no Canadá.

Os esforços diplomáticos para pôr fim ao conflito se intensificaram nas últimas semanas, e funcionários russos e ucranianos mantiveram as primeiras conversas frente à frente em mais de três anos na semana passada em Istambul.

No entanto, o Kremlin declarou, nesta quinta, que "ainda não foram acordados novos diálogos de paz com a Ucrânia", desmentindo informações de que os dois países em breve negociariam no Vaticano.

Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, falou por telefone com seu contraparte russo, Vladimir Putin, com o objetivo de pôr fim ao "banho de sangue", mas nem seu contato, nem os diálogos em Istambul resultaram na oferta de concessões por parte da Rússia.

O comunicado o Grupo dos Sete Países com as economias mais avançadas do planeta (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) destacou que qualquer entidade que apoie a Rússia durante o conflito será excluída dos contratos de reconstrução da Ucrânia.

"Acordamos colaborar com a Ucrânia para garantir que nenhum país ou entidade, nem nenhuma das entidades de países que financiaram ou abasteceram a máquina de guerra russa possa se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", ressaltou.