opinião

O mundo está em guerra desde que Caim matou Abel com tiro no coração    

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Nas  legiões celestes Lúcifer era um anjo garboso e vaidoso  que, movido pela ambição de poder, rebelou-se contra o Criador e queria arrebatar-lhe o trono. Na expressão etimológica, Lúcifer era aquele que transporta luz. O arcanjo Miguel, fiel ao Criador, lançou uma espada e mobilizou suas legiões para combater o dragão da maldade. Assim aconteceu a primeiríssima guerra dos céus e da terra.

Derrotados pela espada flamejante do arcanjo Miguel, Lúcifer e seus Tsequazes foram lançados nas trevas para sempre. A batalha do arcanjo Miguel simboliza a eterna luta do Bem contra os dragões da maldade, da Luz contra as trevas, da beleza dos céus versus os precipícios das trevas.

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Errado dizer que o mundo está em guerra. A humanidade continua em guerra desde os primórdios, desde o dia, uma segunda-feira, em que Caim matou Abel com um tiro no peito. Nunca mais houve paz na humanidade.

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Quem inventou essa história de Primeira Guerra Mundial em 1914-1918 e Segunda Guerra Mundial em 1939-1945? Os critérios são de que as guerras são classificadas de acordo com a participação das potências mundiais nos conflitos.

Israel, uma potência nuclear e tecnológica, já entrou em guerra uma dezenas de vezes contra seus inimigos. Que tal a guerra da tríplice fronteiro, Brasil, Uruguai e Argentina, quando Brasil, Uruguai e Argentina massacraram sem piedade o Paraguai do ditador Solono Lopez?!   

Na Antiguidade as guerras eram feitas nas patas dos cavalos. Depois da descoberta da dinamite pelo pacifista Alfred Nobel, as guerras passaram a acontecer na boca dos canhões. Atualmente as guerras acontecem no coração dos átomos.

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No século 18 o herói Napoleão Bonaparte e seu cavalo branco,  que por sinal era cinza, conquistaram muitos impérios numa meia dúzia de primeiras e segundas guerras no continente Europeu. Em 1808 Dão João VI e sua Corte fugiram de Portugal para o Brazil com medo das patas do cavalo do Imperador.

Joseph Stálin, Adolf Hitler, Gengis Khan, Pol Pot, do Kmer Vermelho do Camboja, e Mao Zedong , Fidel  Castro, Pufin  eram as encarnações legítimas de satanás.

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Falar em guerras e atrocidades, inevitável citar a figura diabólica de Gengis Khan imperador mongol do século XII que conquistou o maior Império da história da humanidade, na Ásia e Europa Oriental. O elemento era tão nefasto que ele próprio se intitulava “uma abominação de Deus”, assim também Atila, rei dos Hunos. O método de trabalho do miserável consistia em invadir territórios alheios, sangrar e esfolar os inimigos, violentar as mulheres, saquear e incendiar os dominados. É considerado precursor das guerras bacteriológicas: jogava cadáveres em decomposição no campo  do inimigos para espalhar doenças e mortandades.

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Nesta minha idade avançada de 95 anos, às vezes eu me sinto meio esmorecido, e logo me recupero. As palavras são minhas amigas e eu as trato com carinho para não machucá-las nem machucar meu coração.

Hasta la vista, cabroeira!


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