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Mais um navio é atacado no Mar Vermelho, horas após houthis afundarem graneleiro

Mais cedo, os houthis disseram ter atacado o graneleiro grego Magic Seas

Esta foto, fornecida pelo Ministério das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, supostamente mostra membros do navio comercial Magic Seas, de propriedade grega e bandeira liberiana, subindo a bordo do Safeen Prism, após serem resgatados após um a - Foto por - / UAE's Ministry of Foreign Affairs and International Cooperation / AFP

Um navio cargueiro de bandeira liberiana foi alvo de ataques no Mar Vermelho nesta segunda, 7, com dois seguranças a bordo supostamente feridos e outros dois desaparecidos, em um ataque ocorrido após rebeldes houthis do Iêmen supostamente afundarem outra embarcação em um ataque semelhante.

A empresa de segurança privada Ambrey afirmou que a embarcação se dirigia para o norte, em direção ao Canal de Suez, quando foi alvejada por homens em pequenas embarcações e drones com bombas. Os seguranças a bordo abriram fogo no ataque.

"Os motores da embarcação teriam sido desativados e a Ambrey observou que a embarcação começou a se desviar", disse a empresa

Não houve outros detalhes imediatos sobre o ataque, que também foi reconhecido pelo centro de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido (UKMTO) do exército britânico. O canal de notícias via satélite al-Masirah, dos houthis, noticiou o ataque, mas os rebeldes não reivindicaram a autoria.

No entanto, Moammar al-Eryani, ministro da Informação do governo internacionalmente reconhecido do Iêmen, que se opõe aos houthis e está sediado no sul do país, disse que os rebeldes também realizaram o segundo ataque. Os houthis controlam a metade norte do Iêmen e sua capital, Sanaa.

O Comando Central do Exército dos EUA afirmou estar ciente dos relatos do ataque, mas se recusou a fazer mais comentários.

Mais cedo, os houthis disseram ter atacado o graneleiro grego Magic Seas, também de bandeira liberiana, com drones, mísseis, granadas propelidas por foguete e disparos de armas de pequeno porte no domingo, forçando sua tripulação de 22 pessoas a abandonar a embarcação.