Instituto Capiba, no Bairro do Recife, promete preservar o legado do icônico artista pernambucano
Lançamento do projeto, nesta quinta (10), contará com evento exclusivo para convidados nesta quinta-feira (10)
Com uma produção que transitava entre o frevo, maracatu, valsa, samba, baião, ciranda, música erudita e outros gêneros, Capiba tem agora seu legado institucionalizado. O Instituto Capiba fica no Edifício Capiba, no Bairro do Recife, e será responsável de conservar o acervo do músico, pianista e compositor pernambucano. O lançamento acontece nesta quinta-feira (10).
Capiba 93 anos e produziu durante a maior parte de sua vida. Por isso, o instituto cuidará de mais de 11 mil partituras, quatro mil fotografias, objetos pessoais, discos, livros, recortes de jornais, além do piano C. Bechstein com o qual Capiba compôs boa parte de sua obra.
A criação da instituição também marca o início de uma série de ações comemorativas pelos 120 anos de nascimento do artista, a serem celebrados durante todo o ano de 2025. Para essa missão, o projeto é composto por um time multidisciplinar que reúne musicólogos, restauradores, antropólogos, advogados e produtores culturais.
“Capiba merece todas essas homenagens. Ele fez muito pela música de Pernambuco”, afirma Zezita Barbosa, viúva do compositor e presidente do Instituto, que há anos guarda o acervo original na cidade natal de Capiba, Surubim.
O evento de abertura é restrito a convidados e acontece nesta quinta-feira (10) a partir das 16h, no Ponto BB, instalado no Edifício Capiba. A escolha do local reforça o vínculo afetivo entre o artista e a instituição onde trabalhou como escriturário e se tornou figura lendária, tanto pelo talento quanto pelo carisma.