Dia do médico - quais os desafios e avanços da área oncológica?
Oncologista Rodrigo Arruda fala sobre os desafios do diagnóstico precoce, o acesso aos tratamentos e os avanços que renovam a esperança dos pacientes
Hoje (09), é celebrado o Dia do Médico Oncologista, profissionais responsáveis por tratarem os pacientes com câncer e enfrentar os desafios das incertezas e alegrias de cada procedimento bem-sucedido.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, os principais tipos de neoplasia variam de acordo com a idade, sexo e região, mas alguns são mais comuns em geral.
Nesta quarta-feira (09), Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com o médico oncologista, Rodrigo Arruda, que falou sobre os desafios e avanços da oncologia.
Acompanhe a entrevista através dos players abaixo
O Dr. Rodrigo Arruda iniciou a conversa falando sobre os desafios da oncologia
"O principal desafio é promover a ampliação do diagnóstico precoce e garantir o acesso equitativo ao tratamento. Isso significa viabilizar o acesso de forma equilibrada, tanto no cenário do SUS, quanto para os pacientes que estão em tratamento na rede privada."
O oncologista falou sobre alguns avanços da área oncológica
"Imunoterapia de terapia alvo, avanços na cirurgia, cirurgia robótica, cirurgia videolaparoscópica minimamente invasiva, novos métodos de diagnóstico, biópsia líquida, tomografia de maior precisão, avanços na radioterapia. Acho que isso tudo traz para, não só o paciente, como todo mundo que está envolvido, os familiares também, a esperança."
Rodrigo Arruda destacou a importância da constante atualização da oncologia
"O que costumo dizer é que a atualização do oncologista, hoje, é uma necessidade constante. Cada novo congresso, cada evento científico, cada avanço na ciência é muito comemorado, mas também exige muito cuidado na nossa interpretação."
O Dr. Rodrigo Arruda ainda ressaltou a importância do acesso aos tratamentos mais modernos
"A grande questão é esse acesso, eu acho que é importante não só avançar, mas também promover o acesso dos pacientes a essas terapias mais novas. E eu acho que isso vem acontecendo."