Essa é a porção individual certa de macarrão para não engordar, de acordo com um chef de cozinha
Nosso país é um dos maiores consumidores de macarrão instantâneo do mundo
O Brasil consumiu mais de 800 toneladas de massa no ano passado. E, embora muitos brasileiros se gabem de serem descendentes de italianos, nem sempre cozinham a massa corretamente; o problema mais comum surge com a quantidade exata, onde, após o cozimento, há excesso ou falta de massa. Por isso, um especialista em culinária desvendou esse mistério e indicou a porção correta para cada comensal.
Em uma explicação que viralizou nas redes sociais, a chef espanhola Ada Parellada, que falou com a Rádio La Tarda de Cataluña, destacou um utensílio popular na cozinha de quase todas as pessoas, que tem a resposta.
Segundo a especialista, a espátula dentada, usada para retirar o espaguete ou o macarrão e colocá-lo no prato, tem um furo no centro, que indica a quantidade exata de massa que uma pessoa deve comer. Basta preencher esse furo antes de despejar a porção na água quente.
Este buraco é um indicador de quanto uma pessoa deve consumir em uma base padrão. Portanto, é necessário realizar esta etapa quando a massa estiver crua — e, claro, isso só é possível com macarrão longo. Esta porção é individual, e a partir dela você pode calcular a quantidade a ser consumida, para não sobrar nem faltar.
Desta forma, o cozinheiro acabou com um dos mistérios culinários sobre a existência do furo na espátula, que para muitos tinha apenas a função de escorrer água.
Vale ressaltar que, além dessa forma de calcular a quantidade de macarrão que uma pessoa deve comer, quando se trata da versão in natura (seja ela caseira ou comprada de fábrica especializada), é aconselhável ter em mente que um indivíduo consome em média 100 g — a mesma quantidade de farinha necessária para fazer a porção.
Alguns especialistas em nutrição têm destacado nos últimos anos que as porções de massa têm aumentado, especialmente porque elas satisfazem o estômago rapidamente e, como são rapidamente digeridas pelo sistema digestivo, a fome retorna em poucas horas.
Um estudo do Instituto do Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos indicou que o nível de consumo de massa cresceu há duas décadas, enquanto o equilíbrio com molho, carne e outros ingredientes adicionados também ficou distorcido, contribuindo assim para um desequilíbrio na saúde nutricional de países que consomem regularmente esse tipo de prato, seja pela cultura ou pelo baixo custo econômico.
O excesso de macarrão pode causar perda de controle na ordem nutricional correta sugerida por especialistas, principalmente carboidratos, gorduras saturadas e sódio.
Enquanto antes eram consumidas 500 calorias por prato, esse número agora dobrou, chegando a 1.093 calorias por pessoa por porção. A análise, por sua vez, incentivou as pessoas a optarem por opções mais saudáveis, feitas com semolina ou farinha de trigo integral. Além disso, foi sugerido que o consumo de carne seja reduzido e que os molhos sejam preparados com tomates frescos e caseiros.