SINGLE

Alexandre Rodrigues lança "Forró Pro Shabaka", single de seu 1º álbum, marcado para setembro

Música é uma homenagem ao instrumentista britânico Shabaka Hutchings, que participa da faixa

Alexandre Rodrigues lança primeiro álbum, "Kaeté", em setembro - José de Holanda/Divulgação

O instrumentista pernambucano Alexandre Rodrigues lançou, na última sexta (25), nas plataformas digitais, a música “Forró Pro Shabaka”, single que anuncia seu segundo álbum de carreira, “Kaeté” – o primeiro no formato trio –, com previsão para chegar completo em setembro.

A música é uma homenagem ao instrumentista britânico Shabaka Hutchings, assim como Rodrigues, um músico dos sopros, integrante do grupo Shabaka and the Ancestors. Pernambucano e britânico se conheceram em 2023, quando Shabaka esteve em São Paulo, onde Alexandre reside atualmente.

“Meu encontro com Shabaka foi através de Amaro Freitas. Eles já haviam feito algo juntos e Shabaka revelou a vontade de viajar ao Brasil para conhecer nossos variados tipos de flautas, entre eles, o pífano”, conta Alexandre.

“Ele veio e ficou alguns dias em casa. Tocamos, conversamos, tivemos muita troca de informações. No dia que fui buscá-lo no hotel, no caminho mesmo, acabei compondo a música e mostrei pra ele. Shabaka ficou impressionado, gostou pra caramba do tema e eu sugeri da gente gravar a música. Ele topou na hora”.

“Forró Pro Shabaka” foi gravado ao vivo, em São Paulo (SP). Alexandre contou com os parceiros Tom  Cykman (guitarra) e Felipe Gianei (contrabaixo). Shabaka gravou diferentes tipos de flautas, instrumentos primitivos oriundos de outros países. 

“Ficou bem bonita a gravação, porque ela aconteceu de modo muito livre e espontâneo, deixamos a música fluir”, celebra Alexandre.

“Forró pro Shabaka” é o single abre-alas de “Kaeté”, segundo álbum de Alexandre Rodrigues, o primeiro no formato trio, que deve ser lançado em setembro.

“Esse tema traz algo que venho buscando, de um pífano brasileiro que mergulha no mundo, com influência de outros países. Essa mistura que eu chamo de um ‘jazz afro-indígena’, que traz o pífano para um lugar de protagonismo. Essa música traz tudo isso, celebra a ancestralidade afro-indígena da região de onde venho (Itapissuma - PE), que foi originalmente povoada pelos indígenas kaetés. O nome do disco vem disso e a ideia dele também: uma busca da minha ancestralidade”, explica Alexandre.

Com informações da assessoria de imprensa