CPI do INSS: Motta anuncia deputado do seu partido como relator da comissão
Presidente da Câmara escolheu Ricardo Ayres, do Tocantins
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) anunciou nesta sexta-feira que o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS será seu correligionário Ricardo Ayres, do Tocantins. O presidente será o senador Omar Aziz (PSD-AM).
"Desejo a ele e todos os integrantes um excelente trabalho nessa pauta tão relevante para o país", disse Motta em suas redes sociais.
Ricardo Ayres está em seu primeiro mandato e é vice-líder do partido na Câmara dos Deputados desde 2023. Na Casa, tem se alinhado com pautas do governo federal, como a recuperação de rodovias no Tocantins.
Em 2024, ele foi favorável à aprovação do PL 363/2025, que destina até R$ 3 bilhões anuais para o fomento à cultura em municípios e estados brasileiros. Este projeto recebeu forte apoio do governo federal e foi sancionado com vetos parciais pelo presidente Lula.
Em um discurso na Câmara dos Deputados, Ayres reconheceu os desafios enfrentados pelo governo para manter as contas equilibradas e alcançar as metas estabelecidas, destacando a importância do diálogo, previsibilidade e justiça tributária nas políticas públicas. Ele enfatizou que sua posição não é uma oposição ao governo, mas sim um compromisso com a responsabilidade fiscal e com a defesa dos cidadãos brasileiros.
— Quero deixar claro: tenho compromisso com a responsabilidade fiscal e com a estabilidade econômica do nosso país. Compreendo os desafios que o governo federal enfrenta para manter as contas equilibradas e alcançar as metas estabelecidas. No entanto, é fundamental que essas soluções venham acompanhadas de diálogo, previsibilida de e justiça tributária — disse.
Em julho de 2024, durante uma reunião com o presidente Lula para a sanção de projetos, Ayres afirmou:
— Como deputado, não importa quem esteja na presidência, sempre atuarei pelo bem do país e, de maneira especial, pelo Tocantins. As divergências devem ser deixadas nas eleições, e o mandato serve para trabalhar pelo bem comum, não para causar intrigas que atrapalhem o crescimento do Brasil.