Compesa inicia construção do Complexo Solar Colinas para autoprodução de energia
Com investimento de R$ 268 milhões, projeto deverá gerar cerca de dois mil empregos, sendo 800 diretos e 1.200 indiretos
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) lançou em Garanhuns, no Agreste, a pedra fundamental do Complexo Solar Colinas. Empreendimento transformará a Companhia em uma das maiores produtoras de energia solar de Pernambuco.
O projeto deverá gerar cerca de dois mil empregos, sendo 800 diretos e 1.200 indiretos, envolvendo atividades como instalação, manutenção e serviços especializados.
Resultado da Parceria Público-Privada (PPP) de autoprodução energética da Compesa junto às empresas Kroma Energia e Elétron Energy, o empreendimento tem investimento de R$ 268 milhões.
Com previsão de início de operação em maio de 2026, as Usinas Fotovoltaicas (UFVs) Colinas 1 e 2 terão capacidade instalada de 104,18 MWp (megawatt-pico). A expectativa é que, até o próximo ano, 70% do consumo da Compesa venha de fontes renováveis.
Lançamento
A pedra fundamental que simboliza a construção do empreendimento foi lançada, na última sexta-feira (22), pela governadora Raquel Lyra. “Esse investimento aponta para a Compesa do futuro, uma companhia que vai precisar ser ágil, eficiente e que consiga produzir energia limpa, dialogando com o meio ambiente e a sustentabilidade”, afirmou.
Estruturas
O Complexo Colinas integra o Programa Garanhuns Solar e será formado por três usinas solares: Colinas I, II e III. Juntas, terão capacidade instalada de 130 MWp, com mais de 200 mil módulos fotovoltaicos e investimento superior a R$ 420 milhões.
As estruturas ocuparão uma área de 175 hectares, equivalente a 245 campos de futebol. Colinas 1 e 2 compõem a segunda parte da Parceria Público-Privada entre Compesa, Kroma e Elétron.
Ainda fruto dessa parceria, tiveram início, no ano passado, as operações do Complexo São Pedro e Paulo, em Flores, município do Sertão de Pernambuco, com capacidade de 66 MWp.
“Estamos falando de um ganho econômico e ambiental sem precedentes, que demonstra a importância desse modelo de negócio, onde o privado contribui para acelerar os investimentos públicos”, destacou o presidente da Compesa, Alex Campos.
Com informações da assessoria.