Itaú Unibanco enfrenta fechamento de agências e demissões, mesmo com lucros crescendo
Com lucro de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, banco se reestrutura e investe em tecnologia, mas enfrenta críticas sobre impacto no atendimento ao cliente
O Itaú Unibanco, apesar de registrar um impressionante crescimento de 14,3% em seus lucros no segundo trimestre de 2025, com um total de R$ 11,5 bilhões, está implementando uma série de mudanças que envolvem a demissão de funcionários e o fechamento de agências. Segundo o portal Diário do Comércio, cerca de 300 agências foram desativadas nos últimos meses, deixando um total de 2.738 unidades em operação, das 3.021 inicialmente abertas.
Segundo o Itaú, o movimento se dá pela transformação no comportamento do consumidor bancário, o que gerado uma mudança nas demandas da instituição. Esse novo comportamento tem gerado uma mudança significativa na demanda por produtos e serviços.
De acordo com informações do Itaú, mais de 99% das transações realizadas por pessoas físicas já ocorrem digitalmente.
Em nota, o banco se pronunciou sobre o assunto.
"Essa revisão pode incluir ajustes na rede de agências, sempre baseados em critérios técnicos, de uso e de presença regional. Antes de qualquer decisão, o banco considera a existência de outras unidades próximas, o perfil da população local e a garantia de acesso a serviços. Além disso, o Itaú conta com uma rede ampla e complementar, que inclui correspondentes bancários, canais digitais e agências físicas, assegurando cobertura nacional e atendimento de qualidade para diferentes perfis e necessidades. Independentemente do canal, o compromisso do banco permanece o mesmo: oferecer uma experiência completa, integrada e centrada no cliente, com conveniência, proximidade e responsabilidade."