Banco Central

Galípolo diz que BC acompanha sanções da Lei Magnitsky, mas sem preocupação com riscos para bancos

Presidente do BC chamou motivações para aplicação de medidas de "inusitadas"

Presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo - Lula Marques/ Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que o órgão tem acompanhado junto aos bancos as sanções relativas à Lei Magnitsky aplicada ao ministro Alexandre de Moraes, mas que não há preocupação com riscos para o sistema.

O ministro do STF foi sancionado pelo governo americano por uma suposta perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro em virtude de investigações, como o processo sobre a trama golpista.

A Magnitsky impõe uma série de restrições a movimentações financeiras, sobretudo quando envolve transações feitas com os EUA ou com a moeda americana.

O Banco do Brasil já suspendeu cartões de Moraes com bandeiras americanas. Além disso, nesta semana, em que foi iniciado o julgamento da trama golpista, os maiores bancos brasileiros receberam uma carta do Tesouro americano com questionamentos sobre a Magnitsky.

— A gente segue acompanhando a questão de sanções. Tem bastante literatura internacional sobre isso. Muitos países convivem com pessoas sancionadas. O tema é muito mais, talvez chame atenção são as motivações por trás das sanções, que parecem ser inusitadas, vamos chamar assim. Mas, a gente tem acompanhado, e dialogado tanto com o sistema. Temos acompanhado, sem uma preocupação relativas a temas (sobre riscos para bancos).