Moraes manda para PGR pedido de investigação contra Eduardo Bolsonaro e Gayer por falas sobre BB
Deputado do PT solicitou apuração sobre possível divulgação de informação falsa
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na terça-feira que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste, em cinco dias, sobre um pedido deputado federal Reimont (PT-RJ) para que os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO) sejam investigados por divulgarem informações falsas sobre o Banco do Brasil.
Eduardo e Gayer afirmaram que o Banco do Brasil poderia ser punido e até falir caso não respeitasse a Lei Magnitsky, legislação aplicada pelo governo dos Estados Unidos contra Moraes que bloqueia todos os ativos financeiros dele no país.
Reimont solicitou que os dois sejam investigados por divulgação de informação falsa sobre instituição financeira, crimes contra a economia popular, crimes contra a ordem econômica e associação criminosa ou organização criminosa.
Também na terça-feira, Moraes determinou que a PGR se manifeste sobre uma representação do deputado Rui Falcão (PT-SP) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), devido à sua atuação favorável a um projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro.
Falcão quer que Tarcísio seja investigado e que sejam impostas medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e de pressionar o STF. A PGR também tem cinco dias para se manifestar.