Justiça

Presidente do STF defende julgamento da trama golpista: "Não existe caça às bruxas nem perseguição"

Luís Roberto Barros afirmou que Corte "deu exemplo para mundo"

Segundo o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, não existiu "caça às bruxas nem perseguição política", como foi argumentado por integrantes do governo americano. - Fellipe Sampaio/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quarta-feira o julgamento da trama golpista, que terminou na semana passada com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus por uma tentativa de golpe de Estado, e criticou as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos.

De acordo com Barroso, não existiu "caça às bruxas nem perseguição política", como foi argumentado por integrantes do governo americano.

— Não existe caça às bruxas ou perseguições políticas. Tudo o que foi feito baseou-se em provas, evidências exibidas publicamente, que demostraram — declarou Barroso, no início da sessão do plenário do STF.

Para o presidente do STF, a Corte deu um "exemplo para o mundo, inclusive de pluralismo". A condenação de Bolsonaro e da maioria dos réus ocorreu por quatro votos a um.

— Acho mesmo que nós demos um bom exemplo para o mundo, inclusive de pluralismo e de diferentes visões de mundo.