CANAL SAÚDE

Os riscos do infarto agudo do miocárdio

Especialista ressalta riscos de descoberta tardia da doença

As doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte no Brasil. Dados divulgados em 2024 pela Sociedade Brasileira de Cardiologia revelam que mais de 382 mil brasileiros perderam a vida em decorrência dessas enfermidades, o que representa cerca de 21% de todos os óbitos registrados no país. A doença arterial coronariana — associada diretamente ao infarto — tem destaque nesse cenário preocupante. E, como em tantas outras condições, a prevenção continua sendo o melhor caminho.

 

O cirurgião cardiovascular João Paulo II falou sobre os riscos, prevenção e avanços no tratamento das doenças coronarianas, nesta quarta-feira (17), em entrevista a Jota Batista, âconra da Rádio Folha 96,7 FM, no Canal Saúde, que vai ao ar diariamente a partir da 12:30 e pode ser acompanhado também pelo canal do YouTube da Folha de Pernambuco e o Instagram no @radiofolhape.

 

Acompanhe a entrevista atraves dos players abaixo 

 

 

 

Durante a conversa, o médico destacou como a evolução da doença pode ocorrer de forma silenciosa ao longo dos anos.

 

"Costumo dizer a todos os pacientes que a doença coronariana ela é de evolução muito loonga, uma doença coronaria até chegar ao infarto, ela leva décadas, para se desenvolver."

 

 

Dr João Paulo II, cirurgião cardiovascular

 

João Paulo II também quebrou um estereótipo comum sobre o perfil de pessoas afetadas por problemas no coração.

 

"A doença coronaria, ela não tem preconceito algum com magros ou até mesmo com atletas."

 

Segundo o cirurgião, apesar da gravidade dos números, o avanço da medicina tem permitido uma abordagem mais eficaz e menos temida do diagnóstico.

 

"As pessoas hoje não precisam pensar ou termer que o diagnóstico de uma doença coronaria é necessariamente um diagnóstico de morteou que vai sequelar ou invalidar aquela pessoa para o resto da vida."

 

O especialista reforçou ainda que o medo não deve ser da descoberta da doença, mas sim das suas consequências quando não tratada.

 

"Você não tem que ter medo de encontrar a doença, você tem que ter medo de ter as consequências dela sem saber que é doente. Porque descobrir a doença logo é a melhor coisa do mundo."