Intoxicação por metanol: os sete erros dos falsificadores; veja dicas de cartilha com alertas

De tampa defeituosa a preços baixos demais: saiba como identificar indícios de falsificação em destilados e evitar riscos de intoxicação por metanol

Whisky, gim, vodka e cachaça são algumas das bebidas alcoólicas que costumam ser alvo de falsificação. - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Após as mortes suspeitas por intoxicação com metanol em bebidas adulteradas registradas em São Paulo e Pernambuco, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) lança amanhã, em parceria com a Secretaria estadual de Defesa do Consumidor, uma cartilha para orientar consumidores.

O guia reúne os sete erros mais comuns cometidos por falsificadores e destaca cuidados que vão da análise da tampa ao local de compra, além de recomendar o descarte correto das garrafas para evitar que embalagens sejam reutilizadas.

Veja os sete erros dos falsificadores:

Tampa
Desconfie de lacres imperfeitos, borrados ou com vazamentos. Destilados devem ter selo do IPI em papel-moeda no topo.

Nível do líquido
Compare garrafas do mesmo rótulo. O enchimento segue padrão. Detritos não são normais em destilados (exceto mistos e compostos).

Rótulo
Não deve ter erros de grafia. O design é de alta qualidade e precisa trazer registro no Ministério da Agricultura.

Garrafa
Embalagem em más condições, com arranhões ou sinais de reutilização, é sinal de alerta.

Preço
Promoções existem, mas valores muito abaixo da média podem indicar risco. Prefira vendedores de confiança.

Aparência
Bebidas ilegais costumam apresentar tampa amassada, cor desbotada ou líquido turvo.

Local de compra
Conheça a procedência e valorize fornecedores de boa reputação.