Futebol

Conselho do Náutico avaliará propostas de material esportivo; candidatos à presidência opinam

Reebok é uma das favoritas a fechar com o Timbu para a temporada 2026, substituindo a Diadora

Uniformes do Náutico em 2025 - Gabriel França/CNC

O Conselho Deliberativo do Náutico vai avaliar as propostas de fornecedoras de material esportivo que pretendem produzir os uniformes do clube a partir de 2026. A Diadora é a atual parceira do Timbu, mas não deve seguir na confecção dos padrões. A Reebok é a favorita para assumir o posto. A empresa patrocina Unión Española, do Chile, e já trabalhou com clubes como Cruzeiro, Internacional, São Paulo e Vasco, além da seleção argentina.

 



Candidatos opinam

Sobre o assunto, a Folha de Pernambuco ouviu os dois candidatos à presidência do Náutico, em eleição marcada para o dia 30 de novembro. No caso de Bruno Becker, atual presidente e que luta pela reeleição, a ideia é acelerar a definição do novo fornecedor antes mesmo do pleito.

“O clube procurou o mercado e também foi procurado por várias empresas. A gente foi fazendo a triagem e hoje conversamos com duas empresas. Existe a necessidade de se fechar um novo contrato porque o acordo com a Diadora vai até o final do ano. Estamos enviando ao Conselho para que seja autorizada a celebração deste contrato”, explicou.

“Nós tomamos uma decisão no final de 2023, pós-eleição, de trazer ao clube marcas para engrandecer ainda mais o Náutico. Fizemos isso com patrocinadores que, ao longo desses dois anos, patrocinaram o clube. A gente saiu do modelo de uma marca própria para fechar com uma empresa de relevância, como a Diadora. A ideia é sempre ter marcas fortes para agregar ao Náutico”, completou. Becker faz parte da chapa “Náutico do Futuro”, que tem Ricardo Malta como candidato a vice.

Pablo Vitório, candidato à presidência na chapa “Náutico Unido”, com Gilberto Kabbaz como vice, também opinou sobre o assunto.

"Nenhuma empresa nos procurou porque o presidente do Náutico até o dia 31 de dezembro é Bruno Becker. Agora, nós estamos falando de negócios. E a minha empresa preferida vai ser aquela que ofertar a melhor proposta. Já partimos de um excelente princípio que é termos cinco propostas para esse contrato, o que já demonstra a grandeza e o interesse dessas empresas pela instituição centenária que é o Clube Náutico Capibaribe. Então, isso já nos coloca num patamar diferenciado de negociar”, observou.

Histórico

No século, o Náutico teve outros fornecedores de material esportivo. De 2001 a 2005, o Timbu estampava nas camisas a marca da Finta, empresa brasileira. Depois, passou para a Wilson, dos Estados Unidos, nos anos de 2006 a 2008.

Em 2009, o clube começou com a Champs e depois passou para a Lupo (ambas brasileiras). Ainda dando preferência aos parceiros brasileiros, o Náutico ficou, de 2011 a 2014, com uniformes produzidos pela Penalty.

Em 2014, o Náutico começou com os padrões da Garra e depois passou para Umbro, da Inglaterra, com parceria até 2016, ano em que assinou com a Topper, criada na Argentina e antecessora da N6, , que ficou até a chegada da Diadora.