Folha Saúde

Instituto de Olhos Fernando Ventura: foco no atendimento, na infraestrutura e tecnologia

Fundado em julho de 2015, o IOFV é uma empresa familiar, considerada a mais completa como Centro de Referência Zeiss da América Latina

Alexandre Ventura, Fernando Ventura, Carlos Gustavo Gonçalves e Catarina Ventura Sócios-diretores do IOFV - Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

A resolução dos problemas oftalmológicos de cada paciente é o principal foco do Instituto de Olhos Fernando Ventura (IOFV), referência em atendimento, infraestrutura e tecnologia. A empresa, fundada em julho de 2015, atende todas as especialidades e idades com uma equipe de aproximadamente 30 médicos. 

A empresa tem unidades no Derby (matriz que funciona 24 horas), Casa Forte, e Boa Viagem, localizadas no Recife, além das clínicas em Olinda (Casa Caiada) e Jaboatão dos Guararapes (Piedade). O IOFV também faz atendimentos com preços populares no Centro da Visão de Pernambuco (Cevipe), em Paulista. 

Inovação 
Desde janeiro de 2025, o IOFV utiliza a técnica de cirurgia refrativa a laser Presbyond, desenvolvida pela Zeiss. O procedimento serve para corrigir a presbiopia, popularmente conhecida como “vista cansada”, comum em pessoas a partir dos 40 anos, alterando a forma da córnea para criar uma profundidade de foco que permite ver bem em todas as distâncias (perto, intermediário e longe) sem depender de óculos.  

“É uma cirurgia refrativa que tem esse melhoramento de foco e das aberrações para dar um conforto melhor ao paciente e não ter tantos saltos de imagem. Diante da expectativa de vida aumentando, e muito uso de tela após a pandemia com essa digitalização de tudo, a gente viu que essas pessoas também gostariam de não usar óculos e ter conforto na leitura. Essa mudança do desenho da córnea na cirurgia trouxe uma independência mais confortável”, afirma a oftalmologista e sócia-diretora do IOFV, Catarina Ventura. 

Com investimento em tecnologia e recursos humanos, o IOFV visa a resolução dos problemas oftalmológicos de cada paciente. Foto: Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

Técnicas
A presbiopia é uma condição natural associada ao envelhecimento das pessoas e que tem como principal sintoma a diminuição da capacidade para focar objetos próximos. O Presbyond permite uma mudança na qualidade de vida dos pacientes. 

“Essa técnica é voltada mais para essas pessoas (40+). Pessoas mais jovens vão fazer o método tradicional, do LASIK, do PRK ou do SMILE, que a gente também tem”, destaca Catarina, que é especialista em córnea, cirurgia refrativa e lente de contato. 

Segundo o oftalmologista e diretor médico do IOFV, Alexandre Ventura, o paciente pode se tornar independente dos óculos em várias situações. Ele utilizou como exemplo a lente de contato, as cirurgias de superfície a laser e o implante de lentes específicas, dependendo da idade do paciente. 

“Pacientes muito jovens que não têm catarata e que não podem fazer a cirurgia de superfície, indicamos um tratamento que é baseado em lentes fácicas. É uma lente que você vai viver com ela até desenvolver a catarata. Após isso, se remove essa lente e faz a catarata depois”, explica. 

Quando o paciente tem mais de 50 anos, é sugerido fazer um único procedimento para resolver a catarata, que seria a cirurgia, por meio da técnica de facoemulsificação. 

“Se usa um ultrassom específico para dissolver e remover a catarata por uma microincisão que não há necessidade de sutura e se implanta a lente indicada para o paciente melhorar a visão. Existem vários tipos (de lentes). A lente que vai dar a múltipla visão do paciente. Se o paciente optar por uma lente básica, vai melhorar o grau dele sobretudo para distância, então para perto vai precisar de óculos. Mas existem lentes que você vai ter os dois ou três focos, lentes bifocais, lentes de foco estendido, lentes trifocais, que você de fato fica independente de óculos”, esclarece Alexandre.
 
O oftalmologista afirma, ainda, que o olho se desenvolve até os oito anos de idade. Atualmente, 100% dos nascidos em Pernambuco realizam o teste do olhinho, importante exame que identifica precocemente os problemas oculares. 

“Uma fase muito importante é a que a criança está sendo alfabetizada, a partir dos cinco anos de idade. Muitas vezes, as crianças são tidas como hiperativas, mas, na verdade, não enxergam bem. Com seis anos de idade, se a criança precisar de lentes corretoras, de um cuidado maior, a gente vai conseguir desenvolver e melhorar a visão dela. Muitos pacientes que não tiveram estímulo visual adequado não conseguem, por exemplo, tirar uma carteira de motorista, ou ser piloto de avião, como é o sonho de várias crianças mundo afora”, informa Alexandre. 

Com um atendimento diferenciado e humanizado, o IOFV trabalha com as mais diferentes especialidades, com cuidados em todas as etapas. Foto: Divulgação

Diferencial 
De acordo com Catarina Ventura, o diferencial do IOFV é o olhar voltado para o paciente em todas as etapas. “Temos esse cuidado de realmente escutar o paciente primeiro para depois pedir o que é necessário. E somos uma empresa familiar. A sociedade é formada pelo meu marido (Carlos Gustavo Gonçalves), meu irmão (Alexandre Ventura), meu pai (Fernando Ventura) e eu, e cada um tem uma especialidade. Nós nos completamos. Eu fico na parte de córnea, cirurgia refrativa e lente de contato. Meu marido fica na parte de plástica, órbita e vias lacrimais. Meu pai é mais voltado para o glaucoma. Alexandre é mais voltado para a retina. E a catarata, os três fazem”, pontua a médica.
 
Alexandre Ventura reitera que o IOFV foi criado para resgatar o sentido de “quem é o seu oftalmologista” no público pernambucano. “Nós montamos uma clínica que é da nossa família para a família do paciente, com um atendimento diferenciado e humanizado. Um atendimento onde os sócios conseguem resolver quase tudo. Chamamos outras pessoas para ajudar e a gente consegue, dessa forma, resolver 100% da oftalmologia. Aqui a gente tem um atendimento olho no olho, oftalmologia de A a Z. Resolvemos também, por conta da vida moderna, ir para perto dos nossos pacientes”, afirma.