Folha Saúde

Immunológica: referência na imunização humanizada

Contra o medo das agulhas e respeitando a individualidade das pessoas, a Immunológica trabalha com a saúde física, mental e emocional dos pacientes

A Imunnológica nasceu com a preocupação de desconstruir o medo da vacinação, oferecendo proteção, segurança e confiança - Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

A simples visão de uma seringa é capaz de fazer crianças e adultos abandonarem de vez o calendário vacinal. O nome técnico para o temor é tripanofobia, que está por trás de uma parte significativa das quedas nas taxas de vacinação no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 20% da população não se vacina em razão do medo de agulhas, pavor tão comum quanto silencioso. Isso porque, por muito tempo, a fobia foi subestimada ou ridicularizada.

“Existem pessoas que, mesmo com medo, vão se imunizar, por entenderem a importância, mas existe uma parcela significativa que, tendo consciência, não é capaz de superá-lo para alcançar o benefício da proteção”, destaca o sócio-diretor da clínica Immunológica, Leandro Maia Pedrosa.

Os traumas podem nascer ainda na infância, acompanhar a vida adulta e se estenderem nas gerações futuras. “Os adultos, por questões culturais, sentem que não podem dizer que têm medo sob pena de serem vistos como frágeis. Nossa sociedade criou uma cultura onde o medo torna as pessoas fracas, logo, o adulto sente dificuldade em externalizar esse tipo de emoção”, explica Leandro Maia Pedrosa.

"Queremos mudar a cultura de que ‘vacina é tudo igual’. Pretendemos fazer isso numa escala cada vez maior", afirma Leandro Maia Pedrosa, sócio-diretor da clínica Immunológica | Foto: Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

Para ele, um importante obstáculo à vacinação é a falta de informação. Os principais medos surgem da ausência de percepção sobre os riscos reais das doenças e da falta de consciência sobre o impacto de uma experiência acolhedora. O caminho, segundo ele, é a conscientização.

“É um trabalho estrutural e de paciência. Conhecer o processo faz com que o paciente se sinta mais seguro”, afirma Leandro Pedrosa.

Por isso, vivenciar boas experiências de imunização é essencial para desmistificar o assunto e, principalmente, desconstruir o medo. E foi a partir dessa ideia, e com o objetivo de oferecer proteção verdadeiramente humanizada, que nasceu a Immunológica, empresa fundada há 13 anos pelos médicos pediatras Gustavo Dantas e Reginaldo Freire, no Recife.

Juntos, uniram as experiências de cuidado e proteção de bebês e crianças e idealizaram uma jornada acolhedora, com propósito e diferente de tudo que era oferecido no mercado de vacinação. E foi a partir do compromisso com a segurança, abordagem transparente e excelência em cada etapa do processo que a Immunológica se tornou referência em imunização em Pernambuco.

“Quando cheguei na empresa percebi que havia algo diferente naquilo que as profissionais faziam e o quanto era mágico essa experiência. Eu fui uma criança com muito medo de vacina, meu filho Heitor também sofria muito para se imunizar. Conseguimos criar uma experiência realmente única”, relatou o sócio-diretor da clínica.

Para garantir um olhar atento e respeitoso com a individualidade de cada paciente, em 2022, a empresa deu início à experiência de “iMMunização”, jornada voltada à promoção de três pilares fundamentais: saúde física, mental e emocional dos pacientes.

Linguagem
O processo criado pela clínica proporciona um ambiente onde o medo não é reprimido, mas compreendido, começando com a implantação de novas linguagens: pacientes passaram a ser chamados de “protegidos”, técnicas de enfermagem e equipe se tornaram “protetoras” e o ato de vacinar virou ato de imunização.

“Neurologicamente, nossas ações são influenciadas pelas nossas crenças e memórias. Ao criar uma linguagem única, incutimos a ideia de singularidade do que fazemos e de quem somos”, destaca Leandro Maia Pedrosa.

Detalhando os pilares que norteiam o propósito da clínica, o sócio-diretor da Immunológica explica que a promoção da saúde física envolve a própria vacina e o processo de aplicação, desde a correta execução das etapas de armazenamento, até o manuseio e aplicação vacinal.

Os profissionais qualificados da Immunológica trabalham para que o processo de imunização não seja doloroso nem no corpo, nem na mente | Foto: Matheus Ribeiro/Folha de Pernambuco

Para alcançar excelência nessa etapa, a Immunológica implementou o “treinamento de choque” para os seus colaboradores, iniciativa que envolve simulações de situações reais para testar os conhecimentos práticos de cada profissional envolvido.

“Já o pilar da saúde emocional envolve conhecer cada protegido, validar suas inseguranças, gerar conexão e transformar a vacinação em uma verdadeira experiência de imunização”, explica Pedrosa. Para isso e pensando no público infantil, a clínica criou personagens lúdicos com o objetivo de tornar o processo mais compreensível.

O Immunobaby, elefante de pelúcia entregue aos pequenos de 2 aos 18 meses durante a jornada vacinal, representa proteção. Já o herói de gibi “Coragem” ganha superpoderes ao se imunizar, enfrentando “monstros” que simbolizam doenças, em um universo onde a vacina é sinônimo de força e proteção.

O último pilar é o da saúde mental, que valoriza o contato desde o agendamento até o pós-imunização, proporcionando uma relação de segurança e confiança, baseada na transparência das informações. “As protetoras são treinadas para ouvir, observar, sentir e adaptar a experiência a cada pessoa”, reforça o sócio-diretor da Immunológica.

Resultados
As estratégias adotadas dão mais que certo, criam vínculos profundos: “Já tivemos casos de crianças que queriam morar nas nossas unidades. Outras, com vacinas atrasadas por medo, passaram a pedir para voltar”, lembra Leandro.

Além das crianças, a Immunológica também pensa e promove atendimento personalizado voltado à saúde integral e ao acolhimento do público adulto, cujos medos são mais silenciosos.

“Há um receio social em reconhecer os próprios medos. Por isso, nossas protetoras estão sempre atentas para captar essas inseguranças, ouvir e fornecer palavras de conforto”, destaca Leandro.

Embora o medo de agulha seja uma realidade entre muitas pessoas, o time de profissionais qualificados da Immunológica trabalha para que o processo de imunização não seja doloroso nem no corpo, nem na mente.

“Queremos mudar a cultura de que ‘vacina é tudo igual’. Pretendemos fazer isso numa escala cada vez maior”, afirma Leandro, que prospecta a expansão da empresa em 2026, garantindo o mesmo cuidado, dedicação, acolhimento e excelência.