Futebol

Luciano Leonidio explica como funcionará trabalho na diretoria-geral do Náutico

Profissional já foi superintendente de projetos do clube e secretário executivo de Esportes de Pernambuco

Luciano Leonídio, diretor-geral do Náutico - Gabriel França/CNC

Ex-secretário executivo de Esportes de Pernambuco, Luciano Leonídio foi o escolhido para ocupar o cargo de diretor-geral do Náutico. Uma função que vai fazer a integração entre o futebol e outras áreas do clube. Em entrevista à Folha de Pernambuco, o diretor-geral detalhou como será o processo e como as experiências que ele adquiriu no passado podem ajudá-lo no novo trabalho.

 

Funcionamento

“O trabalho como diretor-geral seria o equivalente ao que muitas empresas chamam de CEO. Serei responsável pela inter-relação entre todos os setores. Queremos construir o cotidiano do clube a partir da articulação de diversas áreas”, apontou Luciano, detalhando ainda como será a relação no futebol do clube.

“O futebol é o carro-chefe do clube, mas não exercerei o papel da diretoria da área. Não participarei da parte técnica. O Náutico tem pessoas competentes para isso. Eu estarei mais na interseção com o jurídico, financeiro, comercial e marketing. Algumas pessoas até poderiam confundir meu cargo com o de executivo de futebol, mas não tem relação. Essa parte técnica ficará com Hélio dos Anjos e Guilherme dos Anjos (treinadores)”, ressaltou.

No organograma do clube, o diretor-geral fica abaixo apenas do presidente Bruno Becker e do vice-presidente Ricardo Malta. “Se fosse para comparar com uma função no campo, eu seria aquele meia ou segundo volante que pega a bola e conduz o jogo. Não faço necessariamente o gol, mas, por outro lado, preciso entender a dinâmica da partida e construir todo o processo”, citou.

Experiência

Luciano possuiu um curso de Gestão de Futebol pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi superintendente de projetos do Náutico, entre 2017 e 2018, na gestão do presidente Edno Melo, além de ter atuado como secretário executivo de Esportes de Pernambuco.

“Sempre trabalhei com entidades esportivas de uma maneira geral. De clubes à federação, passando por associações e projetos de Lei de Incentivo. Tenho uma visão mais ampliada desse mercado e o futebol é uma parte muito relevante. A experiência anterior contribui muito porque abre um leque de contatos e possibilidades tanto em Pernambuco como fora”, argumentou. 

“Já fui vice-presidente do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Esporte e Lazer e coordenador da Câmara Temática de Esportes no Consórcio Nordeste. Sou alvirrubro e entendo o termômetro do torcedor, de como o clube funciona de uma maneira geral. Sei que o desafio é grande, mas a motivação é diretamente proporcional para fazer as coisas acontecerem da melhor forma possível”, completou.