Lula minimiza índice de desaprovação do seu governo e diz que população desconhece realizações
Pesquisa Genial/Quaest divulgada na terça-feira (16), a última do ano, mostra estabilidade na aprovação ao governo Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, nesta quinta-feira (18), durante entrevista com jornalistas, o resultado de pesquisas que mostram um empate técnico entre os que aprovam ou desaprovam o seu governo. Ele afirmou que o governo precisa mostrar seus resultados para que a população saiba o que está sendo realizado.
"Nós talvez não estejamos mostrando o que temos que mostrar. Acho que nós ainda não estamos mostrando o que somos capazes de fazer. Se ontem eu fizesse uma pergunta para os meus ministros que estavam lá, eu tenho certeza que a maioria dos ministros não sabiam de uma grande parte das coisas que foram apresentadas. É muito fácil você julgar um governo que tem só uma política. O José Serra foi julgado como ministro da Saúde por causa do genérico. Era só genérico. O Fernando Henrique Cardoso foi julgado porque era o real, era só o real."
Pesquisa Genial/Quaest divulgada na terça-feira (16), a última do ano, mostra estabilidade na aprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 49% o desaprovam e 48% o apoiam.
Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o resultado configura empate técnico, o que vem acontecendo nos últimos levantamentos. Em comparação com novembro, a aprovação oscilou um ponto para cima, enquanto o rechaço à gestão caiu.
O presidente ainda evitou comentar o anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para disputar a Presidência contra ele em 2026, dizendo não escolher adversário.
"Sobre os possíveis adversários, eu não tenho capacidade de julgá-los. Se achar que pode ganhar, se lance e vamos para a disputa. Eu não vou julgar o filho do Bolsonaro, mas vamos ganhar as eleições", afirmou o presidente.