Rocinha tem noite de tiroteio e mortes após prisão de Rogério 157
O policiamento continua reforçado nesta quinta-feira na favela, uma das maiores da América Latina
Depois da prisão, efetuada na última quarta-feira (6), do chefe do tráfico da Rocinha, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, durante ação policial no Parque Arará, na zona norte do Rio, a favela vive clima de tensão, tiroteio e mortes desde a noite de ontem.
A segurança foi reforçada na comunidade, onde dois traficantes morreram, nessa quarta-feira à noite, após troca de tiros entre policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque. Segundo relatos, os policiais faziam uma operação na favela, quando entraram em confronto com criminosos na altura da Rua 2.
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Eles foram levados para o Hospital Miguel Couto, mas já chegaram mortos. Os nomes dos dois não foram divulgados pela polícia, que fez buscas na região e apreendeu duas pistolas, uma granada, farta munição e cerca de 35 quilos de maconha.
O policiamento continua reforçado nesta quinta-feira (7) na favela, uma das maiores da América Latina. Os confrontos voltaram a se intensificar e a polícia não descarta a possibilidade de uma retomada da disputa entre facções rivais pelo controle dos pontos de venda de entorpecentes.