Nova edição da revista brasileira de quadrinhos Plaf está em pré-venda

Publicação vai trazer matérias sobre as cidades nas HQs, perfis de cartunistas e cinco histórias inéditas

A revista brasileira sobre quadrinhos Plaf tem sua capa – assim como uma das histórias inéditas – é assinada pelo diretor de arte e diagramação da Folha de Pernambuco, Christiano Mascaro. A publicação que ainda não tem data confirmada para chegar às bancas já está em pré-venda através do site com frete gratuito.

Um dos editores da revista, Paulo Floro, adiantou à Folha de Pernambuco que quase todos os quadrinistas que criaram inéditos para a Plaf são do Nordeste. “Foi algo que não planejamos. Fomos elencando nomes e depois notamos que quase todos são daqui do Nordeste”, diz. Estão na lista, além do pernambucano Mascaro, a conterrânea Roberta Cirne, a cearense Brendda Costa Lima e Felipe Portugal, que é do Piauí. O único nome que não nasceu nesta região é um vizinho mineiro, Jão.

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Com uma proposta nacional, o lançamento da revista deve contar com eventos também em João Pessoa e São Paulo. “Ainda estamos acertando detalhes, vendo o que realmente vai se concretizar, mas a perspectiva é, assim como na primeira edição, não realizar um evento só aqui”, pontua Floro. O grupo formado por editores pernambucanos também pretende criar eventos sobre quadrinhos para além daqueles que já fazem parte da agenda. “Não queremos que seja uma atividade aqui outra ali. A gente sabe da importância de montar lugares de encontro, onde as pessoas se vejam e troquem ideias”, descreve.

A segunda edição vai contar também com um perfil da “editora de um homem só”, Marca de Fantasia, de Henrique Magalhães, da Paraíba. “Ele faz um trabalho espetacular de verdade e lançou muita gente boa quando eles ainda não eram conhecidos como Jaguar, Mozart Couto”, conta Paulo. O editor adianta, ainda, que haverá perfil de João de Oliveira, Marcelo D’Salete e matéria sobre a representação das cidades (fictícias e reais) dentro das HQs.

A revista possui 60 páginas e é vendida por R$ 15, graças ao patrocínio do Funcultura. “A nossa primeira edição está esgotada no site, mas ainda há alguns exemplares em bancas do Recife, São Paulo e outras cidades. Ainda não fizemos o levantamento de quantas foram vendidas, mas não descartamos a possibilidade de uma reimpressão. Esse retorno é muito bom”, conta.