MÚSICA

Taylor Swift compra de volta os direitos dos seus seis primeiros álbuns; entenda o caso

Disputa começou em 2019, quando a antiga gravadora da cantora vendeu parte do seu catálogo para o empresário Scooter Braun

Taylor Swift - Chandan Khanna/AFP

Taylor Swift comprou de volta os direitos dos seus seis primeiros álbuns, após anos de conflitos. Nesta sexta-feira (30), a cantora informou em seu site oficial que, pela primeira vez, é dona de todo o seu catálogo musical.

“Todos os meus videoclipes, todos os meus filmes-concerto, as fotos e artes dos álbuns, as músicas não lançadas, as memórias, a magia, a loucura. Toda e cada era. Meu trabalho inteiro de uma vida”, afirma a carta direcionada aos fãs.

A aquisição coloca fim em um imbróglio que já dura seis anos. Em 2019, a antiga gravadora de Taylor Swift, a Big Machine Label Group, foi comprada pelo empresário Scooter Braun. 
 

Segundo a cantora, os direitos relacionados às obras foram transferidos ao executivo sem seu consentimento ou conhecimento. Na época, ela afirmou que esse era o “pior cenário possível”.

Em 2020, o catálogo foi vendido para a Shamrock Capital. O valor pago pela artista norte-americana para obter os direitos não foi revelado, mas o jornal britânico The Guardian afirma que fontes do mercado fonográfico estimam que o negócio girou entre US$ 600 milhões e US$ 1 bilhão.

Para driblar a compra das obras, Taylor Swift adotou a estratégia de regravar seus primeiros álbuns. Entre 2021 e 2023, ela chegou a lançar novas versões de "Fearless", "Red", "Speak Now" e "1989". De acordo com a artista, "Taylor Swift" e "Reputation" ainda podem ser relançados “quando for a hora certa”.