Tetê Espíndola lança álbum de inéditas na Creperia Rouge

Cantora mostra repertório de "Outro Lugar", disco de canções escritas em décadas diferentes e um convite à conexão com a natureza

Tetê Espíndola, cantora - Patrícia Black/Divulgação

Desde o lançamento de seu último disco inédito, "Asas do Etéreo" (2014), Tetê Espíndola passou a remexer o seu baú de composições. O resultado é o novo disco, "Outro Lugar" - um convite à conexão com a natureza.

No dia 14, a artista mostra as canções na Rouge Creperia, em Casa Forte, às 21h, com ingressos a R$ 30. A produção local é de Marah Rúbia Mendonça.

"Viajo muito e, em todos os lugares que eu visito, tenho um espaço para me conectar com a natureza. Com a minha voz eu chamo os pássaros, e eles sempre vêm, é mágico! Até no parque Ibirapuera, em São Paulo", diz Tetê, que já viu espécies de todos os tipos por lá.



O álbum carrega o título "Outro Lugar" por reunir canções feitas em décadas diferentes e criadas em cidades e ambientes diversos. "A música que dá nome ao disco tem partes feitas em Bonito [MS], em Paris [França] e em São Paulo. Já outras tinham anotações que vinham com data e tudo", conta.

Foi o caso da faixa "Luz e Anzol". "É um poema do Arrigo [Barnabé] e está lá com a letra dele, marcando o ano de 1979", lembra a cantora.

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Juntas, as canções do disco acabam retratando a trajetória de Tetê, que teve um critério para a gravação das composições encontradas. "Eu queria que todas tivessem a craviola", explica, referindo-se ao instrumento que aprendeu a tocar com o irmão, Geraldo Espíndola. "A música "Itaverá", a mais antiga, de 1974, já tinha uma craviola linda. Foi com ela que ele me ensinou."

O maior parceiro da cantora é o marido, o compositor Arnaldo Black. Nesse disco, ela revela "Elétrico Beijo", que os dois fizeram com Philippe Kadosch, em 2011. "As outras parcerias são muito únicas. Nasceram de um momento marcante da minha vida, como foi com "Anjo Só", que fiz com Luisa Gimenez", lembra a cantora, sobre a música escrita em 1996.