CELEBRAÇÃO

Com tema "Mãe, amor que cura LGBTfobia", Parada da Diversidade de Casa Amarela ocorre no domingo (7)

Evento terá concentração em frente ao antigo Clube 13 do Vasco. A parada contará com trios e palco com shows de artistas

No seu 16° ano, a Parada da Diversidade de Casa Amarela é um evento consolidado - Pixabay

Com o tema "Mãe, amor que cura LGBTfobia", neste domingo (7), às 13h, no Vasco da Gama, ocorre a 16ª edição da Parada da Diversidade de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife.

O evento terá concentração em frente ao antigo Clube 13 do Vasco. A estimativa é que o primeiro trio saia às 15h e o desfile seja encerrado às 18h. Após o último trio, simultaneamente, terá início a abertura dos shows no palco. A organização conta que terão artistas locais, nacionais e até mesmo internacionais.

A parada é vista como uma celebração da comunidade LGBTQIAPN+ e visa a reforçar que não há mais espaços para preconceito, discriminação e violência. 

Em 16 anos de desfile, a Parada da Diversidade de Casa Amarela é um evento consolidado. O momento também é voltado para reivindicação de direitos e políticas públicas.

"O intuito de homenagear as mães neste ano é porque é de dentro de casa, nos nossos lares, onde a gente deve receber a primeira orientação, que vem com amor, vem com carinho, vem com garra e vontade de realmente vencer na vida.", contou coordenador geral da Parada, Xandy Show.



Organizado por movimentos populares e ONGs, o evento conta com o apoio da Prefeitura do Recife e secretarias estaduais. A parada faz parte do Mês da Diversidade e se destaca como um dos primeiros eventos do circuito no estado, que se estende por diversos bairros do Recife e outros municípios.

"A gente precisa estar nas ruas lutando e gritando o que a gente sente. Sou um gay periférico, preto, candomblecista, moro aqui na favela, no Vasco da Gama, e a gente tem que dizer ao poder público quais são as nossas necessidades. A gente precisa gritar nossa pauta. Sempre, sempre. Por nenhum direito a menos", ressaltou o coordenador.

De acordo com o organizador, o evento é um espaço de alegria e arte, mas também de forte ativismo.

"É aqui que celebramos a cultura e, ao mesmo tempo, reforçamos nossas demandas por direitos e acessibilidade. Além de ser um ato social e cultural, a Parada é fundamentalmente política. É um espaço para acolher denúncias de preconceito e discriminação, fortalecer políticas públicas e garantir a cidadania plena da população LGBTQIA+".