À espera do PSB, PT não formaliza convite a Manuela D'Ávila
"Temos muita simpatia por Manuela. Temos muita simpatia por esse arranjo de termos Manuela na vice. Obviamente, isso não é uma decisão que se toma neste momento", disse Gleisi, após repetir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato do PT ao Palácio do Planalto. Segundo a senadora, a decisão depende ainda de uma discussão interna no PC do B e também das discussões que o PT tem, internamente e com outros partidos. "Ainda estamos conversando com o PSB. E tínhamos também conversas com o PR. Não terminaram as tratativas nem as conversas", afirmou Gleisi, apontando PC do B e PSB como prioridades.
Apesar do desfecho frustrante, a presidente nacional do PC do B, Luciana Santos (PE), admitiu a possibilidade de retirada da candidatura de Manuela em nome de uma estratégia comum no campo da esquerda. "Sempre temos defendido que o centro da nossa estratégia é vencer as eleições no Brasil pela quinta vez consecutiva. Paradoxalmente à ofensiva da direita, é possível nós ganharmos as eleições", reconheceu Luciana, afirmando que o partido não seria óbice a qualquer tipo de unidade. "Defendemos que nosso campo esteja unido. Não acontecendo isso, estamos mantendo a candidatura da Manuela", acrescentou.
Participante da reunião, o líder do PC do B na Câmara, Orlando Silva, afirmou não haver avanços para uma composição com o PT no Estado de São Paulo. Segundo ele, toda a costura dependerá de um acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. A decisão sobre quem apoiar, informou, será conjunta.



