Alessandro Carvalho rebate crítica de Álvaro Porto: “estamos melhores do que em qualquer momento”
Presidente da Alepe criticou efetividade da gestão de segurança pública em Pernambuco
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, rebateu crítica do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), sobre a gestão da segurança pública no estado.
“O que eu posso dizer é o que eu já disse antes: trabalhamos com números. A mesma metodologia que é usada hoje é a metodologia que era usada em 2010, 2012, 2014. O que nós temos é 14 meses de redução de homicídios”, avaliou, nesta terça-feira (15), em entrevista à Rádio Folha 96,7.
Ainda segundo o secretário, Pernambuco apresentou este ano uma taxa de homicídios menor do que o ano de 2013, considerado o melhor ano do Pacto pela Vida. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes naquele ano foi de 34,1. Neste ano, a mesma taxa é de 33,4.
“Isso é estatística. A gente tem números para dizer que estamos melhores do que em qualquer momento que o estado de Pernambuco já esteve", disse.
Segurança
O secretário defendeu que a gestão de segurança deve ser medida em dados.
“Nós temos uma informação que é objetiva, é um dado concreto, que é a quantidade de boletins de ocorrência. Então, o homicídio está reduzindo, o roubo está reduzindo. Agora, além do objetivo, temos o subjetivo, que é a sensação de segurança ou insegurança", avaliou.
De acordo com o titular da pasta, os casos de violência nas redes sociais têm contribuído para a sensação de insegurança, apesar dos balanços positivos.
Balanço positivo
Alessandro Carvalho informou que o primeiro semestre apresentou 4% de redução em roubos no Estado de Pernambuco. A projeção para 2025 ainda é ter menos furtos em relação a 2024. Além disso, a taxa de homicídios neste ano é a menor que Pernambuco já teve.
“O governo do Estado e a governadora Raquel Lyra têm se empenhado pessoalmente e diariamente. Converso com ela de manhã, durante o dia e antes de dormir. Ela pergunta como estão os números, o que precisa, o que falta investir e não está faltando nada. Tudo o que pode ser feito, está sendo feito", finalizou.
Confira a entrevista completa:



