Bruno Araújo pede quebra de sigilo de lista
Por Marcelo Montanini
Da Folha de Pernambuco
Citado na segunda lista de pedido de inquéritos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), reclamou, na última quinta-feira, de não estarem lhe dando o direito de resposta e pediu que as investigações se tornem públicas. “É difícil em uma democracia você poder se defender de algo sem saber o que lhe é imputado”, afirmou o tucano, durante anúncio de obras do PAC Beberibe 2, no Recife.
Da Folha de Pernambuco
Citado na segunda lista de pedido de inquéritos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), reclamou, na última quinta-feira, de não estarem lhe dando o direito de resposta e pediu que as investigações se tornem públicas. “É difícil em uma democracia você poder se defender de algo sem saber o que lhe é imputado”, afirmou o tucano, durante anúncio de obras do PAC Beberibe 2, no Recife.
A queixa do ministro ocorreu uma semana após a divulgação de alguns nomes e na mesma semana em que o ministro do STF, Gilmar Mendes, criticou o vazamento de informações pela PGR. Caberá ao também ministro do STF, Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, decidir sobre a suspensão do sigilo dos processos. A PGR, que ofereceu as denúncias, já pediu que eles não tramitem sob segredo de Justiça, corroborando com o pleito de Araújo. “Infelizmente, não estão me dando direito de responder. Minha concordância é a mesma do procurador-geral, que possa ser dado publicidade às imputações que são feitas”, disse.O tucano, contudo, tentou descontruir a ideia de constar na mesma lista que petistas, sob o argumento de ser oposição ao PT. Além dele, outros ministros do Governo Temer também apareceram na lista, como Moreira Franco, Eliseu Padilha, Aloysio Nunes Ferreira Gilberto Kassab e Marcos Pereira


