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Eugênia Lima (PSol) questiona Arena Pernambuco e critica alianças de adversários

Eugênia Lima (PSol)Eugênia Lima (PSol) - Divulgação
Com o conhecimento de quem participou do processo de desapropriação ao lado das famílias desalojadas em Camaragibe por conta das obras da Copa de 2014 - fato que a levou a ingressar na política - Eugênia Lima (PSol) teceu duras críticas ao projeto da Arena Pernambuco, em entrevista à Rádio Folha, nesta segunda-feira (10).

"Eu vivenciei de perto o projeto e acho que a ausência de planejamento com a população da área causou os vários impactos que a gente sabe que aquela Arena provocou. Além da desapropriação, não foram respeitados os critérios, pois a lei de desapropriação prevê indenização prévia e em dinehiro. Muitos até hoje não receberam esse dinheiro", denunciou.

Ela questionou a forma como foram feitas as desapropriações. Segundo Eugênia, as intervenções não tiveram estudo de impacto ou planejamento. "Eles desapropriaram as pessoas antes mesmo da conclusão dos projetos. Mais de 200 famílias desapropriadas e hoje o espaço é um estacionamento", apontou Eugênia. "Foi opção política. O Governo do Estado tinha prioridade de subsididiar e favorecer as empresas e não a população local", criticou.

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"A gente precisa ocupar a política com afeto. A experiência que eu não tenho é a de enganar o povo", concluiu Eugênia.

Alianças sem coerência - A candidata questionou os palanques dos adversários que, segundo ela, reúnem antigos desafetos. "a gente precisa enxergar essas alianças e arrumações. O abraço de Jarbas e Humberto é, no mínimo, contraditório.

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