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Mendonça Filho diz que declaração de Zema foi "infeliz, mas sem grandes consequências"

Gestor mineiro quer criar um consórcio entre os estados do Sul e Sudeste

Mendonça Filho deputado federal (União Brasil)Mendonça Filho deputado federal (União Brasil) - Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco

Presidente municipal do União Brasil, deputado federal , Mendonça Filho  repercutiu a fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, (Novo), sobre a criação de um consórcio entre os estados do Sul e Sudeste. Para ele essa  foi uma declaração  absolutamente equivocada, uma declaração infeliz, mas sem grandes consequências. Mais contundente foi sua crítica à posição do Supremo Tribunal Federal em relação à descriminalização do uso de drogas, matéria que é de competência do Parlamento, como fez questão de ressaltar. Esses foram alguns os assuntos  do Folha Política desta segunda (07/08), programa com  apresentação de Jota Batista que teve participação de Patrícia Breda, âncoras da Folha FM, 96,7.

A polêmica declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre a criação de um consórcio entre os estados do Sul e Sudeste do país para fazer frente ao Consórcio Nordeste teve forte repercussão na política nacional. Para Mendonça Filho foi um pronunciamento absolutamente equivocado, uma declaração infeliz, mas sem grandes consequências. E apesar de admitir que houve um tom preconceituoso, a sua  reflexão, no entanto, é que não há possibilidade de acirramento da polarização que foi vivenciada no país durante as últimas eleições. Para ele  o caminho agora é de pacificação nacional.

Já em sua análise sobre o posicionamento do Supremo Tribunal Federal frente a questão da  descriminalização do uso de drogas, o parlamentar fez questão de lembrar que já apresentou um projeto de Decreto Legislativo propondo um referendo para a população decidir sobre o tema e pede cautela em relação à matéria.

“É um erro institucional do STF invadir uma área de competência Parlamentar. A Lei foi votada pelo Congresso Nacional, estabeleceu uma regra. Pode mudar? Pode. Mas quem pode mudar é o Congresso. Não é tornar aquele, um dispositivo legal, em inconstitucional. Para mim, um grande equívoco por parte do Supremo. Aliás, a gente vive há algum tempo uma bagunça institucional, onde o Brasil tinha duas  casa legislativas, Câmara e Senado, agora temos três. O Supremo virou quase um parlamento,” declarou.

Reportando-se ao Projeto de Lei 2630/2020 de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE), que ficou conhecido como PL das Fakes News, o deputado lembrou que esse também é chamado de PL da censura  e se coloca totalmente contra a matéria que,  em sua opinião, apresenta-se como uma interferência indevida, um cerceamento ao direito de livre expressão das pessoas.

Como presidente municipal do União Brasil adiantou que ainda não foram iniciados as conversas sobre as eleições de 2024  e  vê em Priscila Krause uma forte candidata para a chapa majoritária.

Escute a entrevista completa no podcast Folha Política disponível nas principais plataformas dê áudio ou assista no YouTube da Folha de Pernambuco.

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