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PSB quer unidade, mas decisão 'cabe a cada partido', diz Sileno sobre aliança com o PT

Sileno Guedes (PSB) acompanhou a posse de Germana Laureano, ao lado de Tomás Alencar, filho de Tadeu Alencar.Sileno Guedes (PSB) acompanhou a posse de Germana Laureano, ao lado de Tomás Alencar, filho de Tadeu Alencar. - Artur Mota / Folha de Pernambuco
O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, que acompanhou a solenidade de recondução de Germana Laureano como procuradora geral do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), nesta quinta-feira (30), comentou sobre o cenário de alianças para a eleição municipal no Recife, sobretudo com a indefinição sobre a candidatura própria do PT.

Segundo Sileno, o momento é propício para que os partidos costurem suas alianças. "Acho que o período das conversas é esse mesmo. A gente está no tempo certo. Todos os partidos estão conversando e avaliando as suas condições, não somente aqui em Recife, mas no Estado inteiro para definir a sua política de alianças. E particularmente o Partido dos Trabalhadores tem um calendário próprio e tem uma forma própria de fazer as suas discussões internas. Essa é uma discussão que pertence ao Partido dos Trabalhadores", disse.

"O PSB tem um projeto definido, um projeto que vem sendo construído e executado já há alguns anos. No momento o PT está junto conosco nesse projeto. Agora, cabe a cada partido fazer as suas discussões internas para fazer as suas definições. Eu acho que a gente deve respeitar a discussão democrática de cada partido", afirmou Sileno. Ele disse ver com naturalidade o desejo do PT de ter candidaturas próprias em Pernambuco. "O Partido dos Trabalhadores é um partido muito grande, importante na história política de Pernambuco. É natural que tenha diversas candidaturas, não somente aqui no Recife, mas em outros municípios", afirmou.

Sileno destacou que a unidade da oposição no plano nacional deve ser fortalecida nessas eleições. "No jogo que a gente está fazendo o que a gente precisa definir é que a discussão seja focada no que é fundamental. Hoje nós estamos unidos contra um projeto nacional que está instalado no Brasil", lembrou.

Lula em dois palanques - Sobre a possibilidade do ex-presidente Lula emprestar seu capital político aos palanques do PT e do PSB, Sileno disse que esta não é uma decisão de seu partido. "Eles é que tem que definirem, não somos nós. A Frente POpular tem um projeto definido e a gente respeita os movimentos do Partido dos Trabalhadores e de qualquer outro partido. Agora, vamos buscar a unidade, até porque a unidade fortalece todo mundo, fortalece nosso conjunto de ideias e o projeto que a gente tem apresentado, isso unificado facilita. Agora, a gente não pode interferir na decisão interna de outros partidos".

Alianças - Segundo Sileno, as conversas políticas com outras legendas estão sendo realizadas com frequência. "A gente está sentando com os presidentes dos partidos, para votar pontos específicos. Em alguns municípios localizados, tanto os que são governados hoje pelo PSB quanto os governados por partidos aliados", contou. Ele destacou como exemplo, as conversas dos socialistas com o presidente nacional do PDT. "Lupi está vindo aqui essa semana e todas as vezes que vem tem contato com o governador Paulo Câmara, com Geraldo Julio".

"O diálogo está permanente e não somente focado na eleição. Até porque existe um diálogo permanente também com os partidos do nosso campo, discutimndo a questão nacional, as questções que efetivamente estão garantindo as nossas convergências", concluiu Sileno.

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