Dom, 28 de Dezembro

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Raquel Lyra e João Campos participam de eventos de evangélicos

Líderes políticos buscam se aproximar do público protestante

Raquel Lyra e João Campos participam de eventos religiososRaquel Lyra e João Campos participam de eventos religiosos - Reprodução/Instagram

A governadora Raquel Lyra (PSD) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), participaram, durante o fim de semana, de eventos voltados para os evangélicos. Católicos, os gestores buscam se aproximar deste público, que possui um peso cada vez maior nas eleições e está ligado a setores mais conservadores.

A governadora esteve na Convenção Estadual de Ministros da Assembleia de Deus do Brás em Pernambuco, no último sábado (30), em Olinda. Ela foi acompanhada da prefeita do município e aliada, Mirella Almeida (PSD), e do deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP). Com direito a discurso, Raquel Lyra afirmou que não é possível fazer tudo “em um tempo só”.

“É essa transformação que a gente está fazendo no estado de Pernambuco e é claro que a gente não faz tudo num tempo só, porque é impossível que isso seja feito, mas tenham certeza de que todo dia a gente faz a nossa parte”, garantiu.

Já o prefeito João Campos marcou presença na 27ª Marcha para Jesus, realizada também no sábado, na Avenida Boa Viagem. O gestor aproveitou a oportunidade de discursar no evento para garantir o apoio da prefeitura na edição do próximo ano.

“A essência, a base, o pilar dessa festa é Jesus. Então eu acho que a gente tem que apoiar. Eu apoio enquanto prefeito, mas, principalmente, apoio enquanto cidadão. Eu sempre vou, independente de ser prefeito ou não, ajudar a iniciativas como essa”, declarou João Campos.

Mobilização

De acordo com o censo de 2022, 1,9 milhão de pernambucanos declararam pertencer à religião evangélica. Para o cientista político Isaac Luna, o grande diferencial desse público é a capacidade de mobilização. “Hoje, no Brasil, nenhuma instituição social consegue reunir tanta gente semanalmente para escutar uma pessoa falando. Só as igrejas têm esse poder e as igrejas evangélicas têm esse poder de maneira mais densa”, avalia Luna.

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