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Teresa rebate declarações do Ministro da Educação: 'saiu do prumo'

A parlamentar elencou medidas do Ministério que, em sua opinião, retiram direitos e conquistas do povo brasileiroA parlamentar elencou medidas do Ministério que, em sua opinião, retiram direitos e conquistas do povo brasileiro - Roberto Soares / Alepe
A deputada estadual Teresa Leitão (PT) rebateu, nesta segunda-feira (5), no plenário da Assembleia Legislativa, os ataques do ministro da Educação do Governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, ao educador Paulo Freire. Para Teresa, o ministro “saiu do prumo” ao afirmar que Paulo Freire era “feio”. A parlamentar elencou medidas do Ministério que, em sua opinião, retiram direitos e conquistas do povo brasileiro e lamentou que o ministro não conheça a obra do educador pernambucano.

Teresa lembrou que o Programa Future-se, em sua avaliação, é “o fim da autonomia e do caráter público das universidades”. A petista também criticou a extinção do Programa Idioma sem Fronteiras e do Conselho Consultivo do Plano Nacional do Livro e da Leitura. “Isso esvazia a participação dos educadores e dos gestores nos livros didáticos”.

A parlamentar ainda condenou a suspensão do edital para novas bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e mais um corte no orçamento das universidades, desta vez de R$ 48,5 milhões, bloqueando o pagamento de várias contas das instituições. “A pesquisa é um passo fundamental para o avanço da civilização, e o CNPq é reconhecido internacionalmente por incrementar a ciência no País”, frisou.

Teresa Leitão defendeu, ainda, o legado do educador pernambucano Paulo Freire. “De que adianta chamar Paulo Freire de feio e fazer um bocado de coisas feias para a educação de nosso país, para o direito à educação pública consignado na Constituição?”, questionou. “Ele tem inveja porque Paulo Freire é o escritor brasileiro mais lido, comentado e citado internacionalmente. Tire a sua feiura do caminho, ministro, que eu quero passar com a beleza da educação pública”, concluiu Teresa Leitão.

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