Wolney Queiroz afirma que trabalha para recuperar credibilidade da Previdência Social
Ministro participou do 20º Congresso da Abraji e destacou medidas de modernização
O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou nesta sexta-feira (11) que tem atuado para reconstruir a confiança da população no sistema previdenciário brasileiro. A declaração foi feita durante participação no 20º Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), realizado em São Paulo.
Durante a sabatina, conduzida pelos jornalistas Basília Rodrigues (Abraji), Breno Pires (Revista Piauí) e Luiz Vassallo (Metrópoles), Wolney afirmou que está promovendo mudanças internas na estrutura do ministério, incluindo a busca por novos técnicos em outros órgãos do governo.
“Para que a gente possa fazer uma revolução interna dentro do ministério e garantir um ministério moderno”, disse.
O ministro ressaltou que tem como prioridade a defesa da proteção social.
“Esse nome social é o caráter principal do ministério. Eu quero ser o ministro que foi ‘o cara’ da proteção social e que deixou um legado de integridade na Previdência Social, que melhorou os processos e que garantiu que as coisas dali pra frente nunca mais acontecerão como aconteceram no passado.”
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Entre as ações implementadas, Wolney destacou a reestruturação da ouvidoria do ministério e o fortalecimento da área de inteligência da pasta. Ele também mencionou a articulação com o INSS para garantir o ressarcimento dos aposentados prejudicados por fraudes. “Nós temos uma responsabilidade com 41 milhões de beneficiários e com mais 60 milhões que contribuem e que esperam se aposentar”, afirmou.
Ainda segundo Wolney, a atuação da pasta tem contado com o apoio da Polícia Federal. Ele informou que se reuniu com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para discutir ações conjuntas de combate a irregularidades. “Colocamos o ministério à disposição da Polícia Federal para ajudar em todas as investigações”, disse.
Investigação
Nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidiu arquivar uma representação da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) contra Wolney Queiroz, o ex-ministro Carlos Lupi e o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. A PGR entendeu que não havia provas de dolo nem de autoria individual por parte dos citados. Gonet afirmou que “não houve individualização mínima da conduta” dos investigados.
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