Exclusivo: Aurora conhece, in loco, o Ecoparque, da Natura
Complexo completa 10 anos, nesta terça-feira, com evento para colaboradores, cooperados e consultores de beleza

Com exclusividade em Pernambuco, a Coluna Aurora foi convidada pela Natura para evento que marca os 10 anos do Ecoparque, complexo industrial da Natura localizado em Benevides, município da região metropolitana de Belém (PA), que acontece nesta terça-feira (23). Acompanhe tudo através do nosso Instagram, a partir das 17h (https://www.instagram.com/comaurora_?igsh=MWo5bTk5bzU4bnBjaw%3D%3D&utm_source=qr).
Com pequeno grupo de jornalistas de todo o país (do Nordeste, apenas a Aurora e O Povo, do Ceará), a marca apresentou in loco a rica cultura paraense, além do seu modelo de negócio inovador (nos próximos dias contaremos os detalhes dessa viagem encantadora).
Entre as nossas visitas, conhecemos internamente o Ecoparque, que produz, atualmente, 94% da demanda de sabonetes de Natura &Co América Latina (Natura, Avon e The Body Shop) com números como 505 milhões de unidades fabricadas, somente em 2023, sendo 3,2 bilhões em uma década. Detalhe: com expectativa de produção de 600 milhões para 2025.
Todas as etapas de fabricação dos sabonetes Natura Ekos são realizadas nesse espaço: desde o manejo sustentável dos óleos vegetais fornecidos por comunidades parceiras, passando pela produção da massa base de sabonetes até a finalização da produção com outros insumos incorporados à massa. As formulações utilizam desde frutos mais tradicionais no dia a dia do brasileiro, como o maracujá e a castanha, a bioingredientes menos comuns na cosmética, como a ucuuba, andiroba e o tucumã.
Para Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina, o complexo é peça-chave da estratégia de atuação da empresa na Amazônia, que desde 2000 incorpora ativos da biodiversidade na formulação de seus produtos, unindo ciência e bioinovação ao conhecimento tradicional. “A inauguração do Ecoparque foi uma decisão estratégica da companhia para gerar progresso econômico local e impulsionar a forte vocação da região para a bioeconomia. Evoluímos imensamente em dez anos e hoje o Ecoparque é, sem dúvidas, a melhor fábrica que temos na América Latina e uma das maiores produtoras de sabonetes no Brasil”, afirma Angela.
O Ecoparque é um complexo que se baseia no conceito de simbiose aplicado ao desenvolvimento industrial, em que funcionam juntas três fábricas: a Natura; a alemã Symrise (de óleos e manteigas) e outra que será instalada em junho, a Box Print, de Porto Alegre ( de cartuchos). Seu propósito é estabelecer uma cadeia produtiva integrada, onde os insumos gerados ou descartados por uma empresa sejam aproveitados na produção de outra. Entre os benefícios dessa nova instalação, por exemplo, a economia de 30 a 40% consumo de papelão, além de estocar menos e gerar menos carbono.
A estrutura do Ecoparque foi pensada para operar de maneira ecoeficiente. A área, que equivale a 140 campos de futebol, conta com iluminação e ventilação natural, seus pisos mantêm a permeabilidade do solo, há utilização de água da chuva na caldeira, nos sanitários, na torre de resfriamento e na manutenção dos edifícios. O local conta ainda com uma área de compostagem de resíduos orgânicos. Sobras de alimentos do restaurante, aparas de jardinagem, resíduos do processo de extração de óleos de sementes e frutos da Amazônia, e cinzas da caldeira, são transformados em adubo.
Outra estratégia para conservar recursos ambientais foi a implementação de sistemas de geotermia, nos quais dispositivos capturam o ar externo e realizam trocas térmicas no subsolo para reduzir a temperatura dentro dos edifícios. Há também o aproveitamento da água da chuva utilizada em atividades de limpeza, irrigação de jardins, sanitários e alimentação da caldeira.
Atualmente, o Ecoparque conta com aproximadamente 250 funcionários diretos 600 indiretos, e 100% da mão-de-obra operacional é paraense, incluindo a alta liderança da fábrica.



