"Vida" explora os temores sobre a presença alienígena
O fime entra em cartaz nesta quinta-feira (20).
O filme, dirigido pelo pouco conhecido Daniel Espinosa, conta a história de astronautas que encontram vida em Marte. A notícia chega a Terra e há um senso de triunfo nos jornais, que celebram a descoberta. Enquanto faz experiências, Hugh (Ariyon Bakare) percebe o crescimento incrivelmente rápido dessa vida alienígena. Um acidente faz com que esse ser se liberte do laboratório. Mesmo miúdo, ele é capaz de retorcer de maneira extrema a mão de Hugh e transformar um rato na jaula ao lado em uma bolinha de sangue.
Há claras indicações para “Alien” (1979), uma história sobre um inimigo superior à espreita nos corredores de uma nave. O filme se torna mais interessante quando passa a impressão que todos trabalham em harmonia e conscientes de um direcionamento levemente tosco e sem grandes ambições. Em outros momentos, o longa parece se render a uma ideia ordinária de melodrama, em que monólogos e melodias intensas narram histórias pessoais falsamente profundas. Parece um descompasso entre vontade e resultado, talvez indecisão entre injetar sangue ou lágrimas em uma trama absurda de ficção científica.

