Desemprego fica em 7,6% em janeiro, diz IBGE
Setor de transportes, armazenagem e correios foi um dos que mais contribuíram para o aumento da população ocupada
A taxa de desemprego ficou em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta quinta-feira.
No trimestre encerrado em outubro, que serve de base de comparação, a taxa ficou em 7,6%.
O que esperar do emprego em 2024?
O ano de 2023 foi positivo para o mercado de trabalho e deixa um viés positivo para 2024. O desemprego caiu para 7,8% na média do ano e registrou a menor taxa desde 2024. Além disso, o número de trabalhadores com e sem carteira bateu recorde no ano passado.
Para analistas, o cenário para o mercado de trabalho ficou mais favorável nos últimos meses diante da inflação mais controlada e do ciclo de queda dos juros. Mas frente a 2023, a trajetória é de desaceleração gradual.
Leia também
• Baixo crescimento do Brasil nas últimas décadas se deve a impostos e juros altos, diz Alckmin
• Empresas devem enviar comprovantes para Imposto de Renda até esta quinta-feira (29)
• Mega-Sena pode pagar R$ 135 milhões nesta quinta-feira (29), maior prêmio do ano
O Indicador Antecedente de Emprego do FGV IBRE, que busca antecipar os rumos do mercado de trabalho no país, subiu para 78,2 pontos em janeiro, maior nível desde outubro de 2022 (79,8 pontos).
Para Rodolpho Tobler, as indicações positivas do ambiente macroeconômico desde o final do ano passado tem potencial de impactar positivamente o dia a dia dos empresários, mas a evolução ainda deve ocorrer em um ritmo moderado.

