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Halef Pitbull convive com jejum e banco de reservas no Santa Cruz

Prestes a completar cinco meses no clube, onde já anotou oito gols, a lua de mel no Tricolor parece ter chegado ao fim.

Atacante está há nove jogos sem balançar as redes, fato que tem preocupado comissão técnicaAtacante está há nove jogos sem balançar as redes, fato que tem preocupado comissão técnica - Foto: Paullo Allmeida/arquivo folha

Ao som de “latidos”, entoados das arquibancadas do Arruda, Halef Pitbull estreou pelo Santa Cruz. Era sábado à tarde, dia 4 de fevereiro, clássico contra o Náutico, pela Copa do Nordeste. Apesar de centroavante, o gol da vitória por 1x0 não foi de sua autoria. Mas a impressão deixada pelo futebol apresentado fez o jogador virar xodó do torcedor.

 Prestes a completar cinco meses no clube, onde já anotou oito gols, a lua de mel no Tricolor parece ter chegado ao fim. As presenças em campo, por exemplo, estão cada vez mais escassas. Fato consequente, além de proporcional, ao seu papel decisivo nas partidas. Antes titular absoluto, o atleta passou a ser uma sombra pouco ofensiva aos recém-chegados concorrentes de posição.

Há números que comprovam a má fase atravessada pelo atleta. Primeiro, a fase positiva: das 14 partidas disputadas pelos corais no Campeonato Pernambucano, Halef Pitbull foi acionado 11 vezes - sete como titular. Três tentos foram marcados. Já na Copa do Nordeste, o Santa Cruz entrou em campo dez vezes. O centroavante participou de nove jogos, sendo oito no time de frente, com quatro gols convertidos.

Um desses, inclusive, responsável por encerrar o primeiro grande jejum de gols do jogador pelo Santa Cruz. Após oito jogos - equivalente a 49 dias -, um polêmico gol diante do Sport, com tapas no escudo rival, pela primeira partida da semifinal da Copa do Nordeste. A atitude, que enervou os atletas adversários, foi considerada fundamental para a desclassificação coral, em pleno estádio do Arruda, no jogo da volta do Regional.

Após uma lesão na coxa esquerda, Pitbull perdeu a estreia na Série B. Quando voltou, diante do Guarani, balançou novamente as redes na vitória por 2x1. Mas, dos dez jogos que esteve em campo - contando com a partida da volta contra o Atlético/PR, pela Copa do Brasil -, um novo jejum foi criado Existe, porém, uma justificativa para o momento. E ela já foi alertada pelo técnico Adriano Teixeira.

“A gente conversou com ele, e o atleta reconheceu a perda de foco. Ele é novo e tem muito futuro pela frente. Tenho certeza que vai dar a volta por cima. É trabalhar firme, não baixar a guarda e tentar melhorar de todas as formas”, disse o comandante.

Como concorrentes diretos, Pitbull tem Júlio Sheik - em processo de recuperação de lesão -, Facundo Parra e o agora titular Ricardo Bueno. Na movimentação da semana, o jogador chegou a não ser acionado nem para treinar entre os reservas, no primeiro coletivo proposto por Adriano Teixeira. O atleta fez trabalhos separados com o zagueiro Erivelton, em teste no clube. Ele participou apenas quando Ricardo Bueno foi poupado e substituído por Parra.

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