Chefe da Otan pede "garantias de segurança sólidas" para Ucrânia em visita a Kiev
O objetivo é de assegurar que a Rússia respeite um possível acordo de paz e prevenir outra invasão
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, pediu nesta sexta-feira (22), durante sua visita a Kiev, "garantias de segurança sólidas" à Ucrânia com o objetivo de assegurar que a Rússia respeite um possível acordo de paz e prevenir outra invasão.
"Será essencial contar com garantias de segurança sólidas e é isso que estamos tentando definir agora" para garantir que a Rússia "nunca mais tente tomar nem mesmo 1 km²" de território ucraniano, disse Rutte em uma declaração ao lado do presidente, Volodimir Zelensky.
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"Será essencial contar com garantias de segurança sólidas e é isso que estamos tentando definir agora" para garantir que a Rússia "nunca mais tente tomar nem mesmo um quilômetro quadrado" de território ucraniano, disse Rutte em uma declaração ao lado do presidente, Volodimir Zelensky.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu na segunda-feira na Casa Branca Zelensky e vários líderes europeus, em uma reunião que também contou com a presença de Rutte.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou durante esta semana que um diálogo sobre garantias de segurança para a Ucrânia sem a participação de seu país "não levará a lugar nenhum".
Zelensky afirmou que "as garantias consistem em que os aliados podem oferecer à Ucrânia e como será o Exército ucraniano" após o fim a guerra.
"É muito cedo para dizer quem pode fornecer pessoal militar, quem pode fornecer inteligência, quem tem presença no mar ou no ar e quem está disposto a fornecer financiamento", acrescentou o presidente.
Rutte se posicionou no mesmo sentido e disse que é "muito cedo para dizer exatamente qual será o resultado", mas afirmou que "está claro que os Estados Unidos estarão envolvidos".

