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Educação híbrida

CNE elabora documento para manutenção do ensino híbrido após pandemia na educação básica e superior

A afirmação foi feita pela presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro

Professora Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE)Professora Maria Helena Guimarães de Castro, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou que o Conselho prepara um documento favorável à permanência do ensino híbrido para a educação básica e superior brasileira.

— Temos uma versão preliminar com capítulos dedicados à educação básica e outro à educação superior. A ideia é aprovarmos até o mês de janeiro o conceito de que a educação híbrida ou aprendizagem híbrida não é modalidade — explicou a educadora.

A afirmação foi feita durante o seminário virtual “Os quadrantes híbridos da educação superior brasileira”, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), nesta terça-feira, via YouTube. 

Maria Helena explicou ainda o que considera ser a percepção adequada da educação híbrida mediada por tecnologia.

— Não se trata de criar, de regular, uma modalidade híbrida, que deverá obedecer x% presencial ou x% híbrido. Isso não existe. Estamos falando de metodologias que podem ser exploradas dentro ou fora da faculdade — afirmou.

A relatoria do tema está sob a responsabilidade de Suely Medeiros, em relação à educação básica, e de Luiz Cury, sobre o ensino superior. Ela acredita que até o fim de novembro já pode ser liberado o texto para consulta pública. 

— Aquela rotina escolar que tínhamos antes da pandemia, na escola e na faculdade, não volta mais como era antes. O ambiente de aprendizagem é outro, os modos de interação serão outras e as pedagogias ativas serão cada vez mais disruptivas — avalia Castro.

Na ocasião, a Associação apresentou o conceito do modelo de quadrantes híbridos como uma proposta de adequação das instituições de ensino superior para as demandas e necessidades do século 21. Para o diretor presidente da ABMES, Celso Niskier, é um meio de colaborar para adaptação à nova realidade.

— A ABMES acredita que no pós-pandemia o modelo dos quadrantes híbridos responderá melhor ao momento, uma vez que permite não só um melhor entendimento das possibilidades didático-pedagógicas, mas também é simples de entender e é fácil de ser adotado pelas instituições de ensino superior — afirmou.

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