Combates no sul da Síria deixam mais de 300 mortos, diz ONG
Segundo o OSDH, 69 combatentes drusos e 40 civis drusos morreram, "27 deles executados" por membros das forças governamentais
Mais de 300 pessoas morreram desde domingo em combates em Sweida, uma cidade predominantemente drusa no sul da Síria, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) nesta quarta-feira (16), revisando o número anterior de mortos de 248.
Segundo o OSDH, 69 combatentes drusos e 40 civis drusos morreram, "27 deles executados" por membros das forças governamentais.
Além disso, 165 membros das forças governamentais e 18 combatentes beduínos, assim como 10 membros das forças de segurança do governo, morreram em bombardeios israelenses, acrescentou a ONG.
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Israel, que afirma querer proteger a comunidade drusa que vive na região, prometeu "golpes dolorosos" às autoridades sírias.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, garantiu que o Exército "está operando com força" na região de Sweida "para eliminar as forças que atacaram os drusos até sua retirada completa".
Os drusos são uma minoria proeminente no Oriente Médio, cuja religião deriva do islamismo xiita. Eles estão presentes no Líbano, no sul da Síria e nas Colinas de Golã, na Síria, ocupadas por Israel.
A violência eclodiu no domingo entre grupos drusos e beduínos no sul da Síria. As forças do governo sírio enviaram reforços na terça-feira para encerrar os confrontos.

