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Dois opositores correm "risco iminente" de execução no Irã, diz ONG

Ambos os homens são acusados de conspirar contra a segurança nacional

Segundo a Anistia Internacional, eles foram torturados e maltratados na prisão, após um processo "arbitrário".Segundo a Anistia Internacional, eles foram torturados e maltratados na prisão, após um processo "arbitrário". - Foto: Freepik/Reprodução

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Dois iranianos condenados por pertencerem aos Mujahideen do Povo, um grupo de oposição proibido no Irã, estão sob ameaça de execução "iminente", alertaram o movimento e grupos de direitos humanos nesta segunda-feira (27).

Behruz Ehsani, de 69 anos, e Mehdi Hasani, de 48, pai de três filhos, foram transferidos sem aviso no domingo da prisão de Evin, em Teerã, para a prisão de Ghezel Hesar, cerca de 20 km a noroeste da capital, disse o Conselho Nacional de Resistência, a ala política dos Mujahideen do Povo, em um comunicado.

A prisão de Ghezel Hesar se tornou um local famoso de execuções nos últimos anos.

Ambos os homens, acusados de conspirar contra a segurança nacional, foram condenados em setembro de 2024 por "rebelião" e "corrupção na Terra", uma das acusações mais graves no Irã.

A transferência deles os ameaça com execução "iminente", alertou a Iran Human Rights (IHR), uma organização de direitos humanos sediada na Noruega, que apelou à comunidade internacional para "agir urgentemente para salvar suas vidas".

Segundo a Anistia Internacional, eles foram torturados e maltratados na prisão, após um processo "arbitrário".

Pelo menos 901 pessoas foram executadas no Irã em 2024, de acordo com a ONU, e pelo menos 73 desde o início deste ano, de acordo com o IHR.

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