EUA: operações de combate às drogas apreendem US$ 10 milhões em criptomoedas
Apreensão das criptomoedas aconteceu em Miami, na Flórida
Agentes antidrogas dos Estados Unidos confiscaram mais de 10 milhões de dólares (R$ 55,6 milhões) em criptomoedas vinculadas ao cartel de Sinaloa, no México, em operações nas quais também apreenderam grandes quantidades de fentanil e outras substâncias, informaram as autoridades na terça-feira (15).
O cartel de Sinaloa é uma das seis organizações de tráfico de drogas que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou como "terrorista".
A apreensão das criptomoedas aconteceu em Miami, na Flórida, como parte de uma operação em todo o país que, desde janeiro, conseguiu confiscar 44 milhões de comprimidos de fentanil, 2.000 quilos de pó de fentanil, além de metanfetamina, informou o Departamento de Justiça em um comunicado.
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A Administração de Combate às Drogas (DEA), que atuou em coordenação com o FBI, conseguiu "confiscar 10 milhões de dólares em criptomoedas diretamente vinculadas ao cartel de Sinaloa", acrescentaram as autoridades.
A operação ocorreu depois que Ovidio Guzmán, um dos filhos do mexicano cofundador do cartel de Sinaloa Joaquín "Chapo" Guzmán, se declarou culpado na sexta-feira de acusações de tráfico de drogas em um tribunal dos Estados Unidos.
Seu pai foi condenado nos Estados Unidos e recebeu, em 2019, penas de prisão perpétua.
A operação em Miami é parte de uma série de ações nos Estados Unidos que, nas últimas semanas, permitiram apreender milhares de quilos de drogas e deter dezenas de pessoas, na Califórnia, Texas, Geórgia e outros estados.

