EUA prende iraniano suspeito de exportar tecnologia proibida para o Irã

Um cidadão iraniano, residente permanente dos Estados Unidos, foi preso por supostamente enviar equipamentos eletrônicos sofisticados para o Irã, violando as sanções impostas por Washington à República Islâmica, anunciou o Departamento de Justiça dos EUA nesta sexta-feira (12).

Bahram Mohammad Ostovari, de 66 anos, foi preso na tarde de quinta-feira ao chegar ao Aeroporto Internacional de Los Angeles. Ele é acusado de exportar ilegalmente equipamentos de sinalização ferroviária e telecomunicações para o Irã.

Segundo a acusação, Ostovari é o fundador e CEO de uma empresa de engenharia sediada em Teerã que fornece ao governo iraniano, incluindo projetos para a companhia ferroviária nacional da República Islâmica do Irã.

"De pelo menos maio de 2018 a julho de 2025, Ostovari e seus cúmplices obtiveram e enviaram processadores de computador sofisticados, equipamentos de sinalização ferroviária e outros produtos e componentes eletrônicos para a Companhia A no Irã", declarou o Departamento da Justiça na sexta-feira.

Para isso, ele teria usado duas empresas de fachada que administrava nos Emirados Árabes Unidos como intermediárias para ocultar o verdadeiro destino dos equipamentos de fornecedores americanos.

A acusação alega que Ostovari continuou as exportações ilegais mesmo após obter residência permanente legal nos Estados Unidos em maio de 2020 e que estava ciente das sanções de Washington contra Teerã.

Se condenado pelas quatro acusações contra ele, Ostovari poderá pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão para cada uma delas.

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