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Habitacional em risco em Olinda é invadido por 600 famílias
Eles decidiram ignorar, inclusive, o risco de desabamento em alguns dos apartamentos. Os prédios não têm distribuição de água ou energia e apresentam as ferragens expostas
Cerca de 600 famílias invadiram no domingo pelo menos dez prédios que estavam desocupados na 4ª etapa de Rio Doce, em Olinda. Os ocupantes, oriundos de várias comunidades de diversos bairros da Região Metropolitana, intitularam o ato de “Pai da Mata”. Motivados pelo início do período chuvoso, quando os problemas de cada localidade são potencializados com a força das chuvas, elas decidiram ignorar, inclusive, o risco de desabamento em alguns dos apartamentos. A mobilização foi capitaneada por dois grupos: a Organização de Luta por Moradia (OLMD) e o Movimento Independente dos Sem Teto (MIST).
Os grupos chegaram em grande número durante a madrugada. “Foi tanta da gente que eu dormi aqui embaixo mesmo, com meus netos e minha filha”, relatou uma das ocupantes, Solange da Silva, 52 anos. Os seguranças terceirizados que faziam a proteção dos conjuntos habitacionais não conseguiram impedir o acesso das famílias. A Polícia Militar também foi acionada, mas apenas fez a contenção pacífica do movimento.
Os prédios não têm distribuição de água ou energia e apresentam as ferragens expostas, o que mostra o comprometimento da estrutura do residencial. Os ocupantes, no entanto, não se intimidaram na busca de melhores condições de moradia e auxílio do Governo. “Sei que a gente não pode ficar aqui, mas só sairemos com uma resposta”, garantiu o coordenador do OLMD, Jaílton Brandão, 53 anos.
Como não há espaço para todos, mais de uma família estão acomodadas em cada apartamento. São pessoas vindas de diversos bairros como Beberibe, Água Fria, Casa Amarela, Rio Doce, Peixinhos, Arruda, Campo Grande, entre outros. As famílias preferem estar vulneráveis ao risco de um desabamento do que na situação em que se encontravam antes de ocuparem os prédios. “Pior são os barracos da gente”, contou a ocupante Maria Arlanice, 21.
Ela e sua família saíram da comunidade de Palha de Arroz, em Campo Grande, Zona Norte do Recife. “Saímos porque era muita cheia, tinha condições não. Aqui está uma beleza. Estou até gostando. Não tem pingueira. Se fosse lá no barraco de madeira onde a gente morava, na beira do rio, eu ia passar a noite preocupada”, completou.
Em reunião sediada na Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB), juntamente com a Prefeitura de Olinda e representantes do OLMD, ficou acertado que hoje acontecerá um cadastramento de todos que estão ocupando o residencial, para traçar o perfil dessas famílias.
A Defesa Civil de Olinda também realizará um levantamento da estrutura do prédio. Se caso estiver ameaçado mesmo, acordou-se com os ocupantes a desapropriação do “Pai da Mata”. Sendo escolhido, mediante acordo, um terreno nas proximidades para uma ocupação provisória.
Os grupos chegaram em grande número durante a madrugada. “Foi tanta da gente que eu dormi aqui embaixo mesmo, com meus netos e minha filha”, relatou uma das ocupantes, Solange da Silva, 52 anos. Os seguranças terceirizados que faziam a proteção dos conjuntos habitacionais não conseguiram impedir o acesso das famílias. A Polícia Militar também foi acionada, mas apenas fez a contenção pacífica do movimento.
Os prédios não têm distribuição de água ou energia e apresentam as ferragens expostas, o que mostra o comprometimento da estrutura do residencial. Os ocupantes, no entanto, não se intimidaram na busca de melhores condições de moradia e auxílio do Governo. “Sei que a gente não pode ficar aqui, mas só sairemos com uma resposta”, garantiu o coordenador do OLMD, Jaílton Brandão, 53 anos.
Como não há espaço para todos, mais de uma família estão acomodadas em cada apartamento. São pessoas vindas de diversos bairros como Beberibe, Água Fria, Casa Amarela, Rio Doce, Peixinhos, Arruda, Campo Grande, entre outros. As famílias preferem estar vulneráveis ao risco de um desabamento do que na situação em que se encontravam antes de ocuparem os prédios. “Pior são os barracos da gente”, contou a ocupante Maria Arlanice, 21.
Ela e sua família saíram da comunidade de Palha de Arroz, em Campo Grande, Zona Norte do Recife. “Saímos porque era muita cheia, tinha condições não. Aqui está uma beleza. Estou até gostando. Não tem pingueira. Se fosse lá no barraco de madeira onde a gente morava, na beira do rio, eu ia passar a noite preocupada”, completou.
Em reunião sediada na Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB), juntamente com a Prefeitura de Olinda e representantes do OLMD, ficou acertado que hoje acontecerá um cadastramento de todos que estão ocupando o residencial, para traçar o perfil dessas famílias.
A Defesa Civil de Olinda também realizará um levantamento da estrutura do prédio. Se caso estiver ameaçado mesmo, acordou-se com os ocupantes a desapropriação do “Pai da Mata”. Sendo escolhido, mediante acordo, um terreno nas proximidades para uma ocupação provisória.

