Dom, 28 de Dezembro

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Honduras reforça segurança após alerta de ameaça de 'ataque a tiros'

O porta-voz das Forças Armadas de Honduras, Mario Rivera, afirmou que "as investigações estão sendo aprofundadas" em relação a possíveis ameaças

Policiais militares montam guarda perto da Escola Cristã Elliot Dover, em Tegucigalpa, em 7 de maio de 2025.Policiais militares montam guarda perto da Escola Cristã Elliot Dover, em Tegucigalpa, em 7 de maio de 2025. - Foto: Orlando Sierra / AFP

Honduras reforçou a segurança em algumas áreas da capital nesta quarta-feira (7), um dia após a embaixada dos Estados Unidos alertar sobre uma "possível ameaça de um ataque a tiros em massa".

Na terça-feira, a embaixada dos EUA publicou na rede X que havia "recebido informações sobre uma possível ameaça de ataque a tiros" em três lugares de Tegucigalpa, incluindo uma escola, e recomendou que os cidadãos americanos "evitassem essas áreas".

Na modesta Escola Cristã Elliot Dover, no sul de Tegucigalpa, cerca de vinte policiais militares com armas longas guardavam a instituição nesta quarta-feira.

"O dia letivo está transcorrendo normalmente", disse a diretora da escola, María de los Angeles Méndez, à AFP.

Ela afirmou que "não há nenhuma ameaça direta", mas se recusou a fornecer detalhes sobre o número de alunos e professores na escola por razões de "segurança".

Outro local mencionado pela embaixada foi o Centro Cívico do Governo, área que abriga a residência presidencial e a sede de vários ministérios e gabinetes do governo.

"A segurança foi reforçada" no Centro Cívico com policiais à paisana, disse um oficial de segurança à AFP.

A embaixada, que também mencionou um "shopping não identificado", frequentemente alerta cidadãos americanos sobre os possíveis riscos de violência criminosa ou durante ocasiões festivas no país centro-americano.

O porta-voz das Forças Armadas de Honduras, Mario Rivera, afirmou à AFP que "as investigações estão sendo aprofundadas" em relação a possíveis ameaças.

O diretor da Polícia de Honduras, Juan Manuel Godoy, explicou na terça-feira que "um alerta significa que algo pode acontecer" e que a embaixada recebeu a informação da polícia federal dos EUA (FBI).

O ministro das Relações Exteriores de Honduras, Enrique Reina, disse na terça-feira no X que as informações foram consideradas "de forma responsável e diligente, independentemente de sua veracidade ou possibilidade" para "sua correspondente investigação, acompanhamento e prevenção".

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