Ter, 16 de Dezembro

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opinião

Alto lá!

Hey, stop! Em inglês, respeito é bom e gostamos, sem prejuízo do jogo político que tem movimentos próprios e por vezes inusitados, misturando conveniências explícitas ou veladas.

Outrossim, o que estamos assistindo e sofrendo no emblemático ano de 2025, para que o registro histórico da agressão fique mais fácil de ser localizado no futuro, é resultado de surto psicótico, com espasmos de raiva e desvarios de louco, que nos surpreendeu como bola da vez no elenco global de alvos preferenciais, induzido por gandulas, bobos da corte por profissão. 

O fulano, grande em corpulência e ignorância não sabe sequer onde estamos localizados, o país denominado Brasil, uma das dez maiores economias do mundo, um pouco maior do que a área de um campo de golfe, está situado num continente chamado “América do Sul”, mede 8,5 milhões de quilômetros quadrados, com cerca de duzentos e dez milhões de habitantes, visível do espaço nos foguetes de Elon Musk.

Somos os maiores produtores do mundo de Carne, suco de laranja, açúcar, café e outros produtos e subprodutos de consumo global principalmente pelos EUA, temos a maior reserva florestal do planeta e também muita tolerância, a agressões internas e externas, que, embora enormes, têm limites, devidamente monitorados diuturnamente pelos nossos mecanismos e estruturas democráticas protetoras.

Isto posto, face a surpresa representada pela imperdoável agressão sofrida, com o concurso da nova versão do traidor “Calabar”, tupiniquim, talvez devêssemos convidar para a mesa do gabinete da grave crise instalada, além de economistas, diplomatas, juristas, também psiquiatras, psicólogos, para estudar em profundidade o ocorrido e suas reais intenções, e nos preparar para o risco de novas alucinações, que já possam estar sendo gestadas, porém sem excluir a possibilidade de aguardar que o autor da estranha façanha possa perceber que está dando “tiro no pé”, induzindo-o a revisão da iniciativa equivocada, e até mesmo por ser fruto de perturbação mental aguda e como tal inimputável.

Talvez, uma vez aguardada a reconsideração em espaço temporal mínimo, como observado em casos semelhantes recentes, recomendando o silêncio como resposta, não o silencio de quem cala consente, mas sim de quem aguarda a revisão do gesto pelo autor do feito, seja a melhor opção. 

Na tentativa de visualizar os estragos e comprometimentos que possam decorrer das taxações imputadas ao Brasil, destacamos como um detalhe que certamente nos atingiria no Nordeste, a inviabilização para o Setor Sucroalcooleiro regional no etanol e na tradicional operação de exportação de açúcar com respaldo na quota preferencial Norte Americana, importante mecanismo de equalização de competitividade do Nordeste com o Sudeste, o que talvez induza o Setor Agroindustrial Canavieiro Regional em buscar alternativa, ampliando a parceria com a China com produto oriundo da produção regional, sem desconsiderar a possibilidade de investimento chinês no incremento da produção regional, ampliando a geração de emprego na Região mais carente do Brasil, recordando com saudosa tristeza que um dia fomos palco do Programa Brasil/EUA “Aliança para o Progresso”, que agora se desconstrói, isto sem considerar os prejuízos a outros seguimentos exportadores, a exemplo da fruticultura no vale do São Francisco.
 



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