Polícia nega que carne encontrada no apartamento do brasileiro assassinado na Holanda seja humana
Já a carne encontrada na mala de Begoleã Fernandes no aeroporto foi confirmada como humana
Por meio de nota enviada à Folha de São Paulo, a polícia da Holanda informou que a carne encontrada no apartamento do brasileiro Alan Lopes, assassinado em Amsterdã, não é humana. As suspeitas sobre o consumo de carne humana por Alan se deu após acusações do também brasileiro Begoleã Mendes Fernandes, que confessou ter matado Alan em legítima defesa. Begoleã foi encontrado tentando fugir, no Aeroporto de Lisboa, carregando carne humana em uma mala.
O acusado informou que precisou se defender de Alan, que era canibal e queria comê-lo. Para escapar, Begoleã o matou. A acusação de canibalismo por parte da vítima caiu após uma revista na moradia que Alan dividia com a mãe e a irmã há sete anos na capital holandesa.
Leia também
• Brasileiro é preso no Aeroporto de Lisboa, em Portugal, com carne humana dentro de mala
Já a carne encontrada na mala de Begoleã foi confirmada como humana pelo Instituto de Medicina Legal de Lisboa. Porém, a carne não pertencia a Alan Lopes, e o instituto não identificou a quem pertencia a carne transportada na mala de Begoleã.
Ele foi preso após tentar viajar com documentos italianos falsos e um passaporte holandês vencido no dia 28 de fevereiro. Após uma investigação, a polícia confirmou que Begoleã tinha um mandado de captura e extradição sob a suspeita de matar um homem de 21 anos, dois dias antes, em Amsterdã.
Nesse contexto, os funcionários decidiram fazer uma revista na mala do brasileiro e encontraram roupas com vestigíos de sangue, uma corda, um telefone e pedaços de carne embalados em plástico. O material foi confirmado como carne humana.
O homem assassinado era considerado amigo do suspeito. Begoleã frequentava a casa de Alan há mais de um ano.

