Requalificação revelou espaços escondidos do Forte de Orange, em Itamaracá
Após a requalificação, o espaço está aberto ao público
Quem for na Ilha de Itamaracá terá mais um ponto para passear, além das praias. Foi entregue nesta quinta-feira (2) o Forte Orange, após passar por uma requalificação na estrutura original do século XVII. O equipamento cultural recebeu restauro das muralhas, nas rampas de acesso aos baluartes, revestidas com pedras fabricadas manualmente, nas cercaduras de portas e janelas, com a cantaria livre de pinturas, e nas telhas das salas do museu.

Detalhes do interior do Forte com partes originais da construção - Crédito: Aluisio Moreira/Divulgação
Durante o processo, os arqueólogos localizaram a porta de entrada do Forte Orange sob 1,2 mil toneladas de areia no terrapleto, a casa de pólvora e a cacimba que abastecia a tropa do período holandês. Todo o material encontrado agora está exposto aos visitantes. Com o término da obra, orçada em R$ 11,8 milhões com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o equipamento passa a ser gerido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Uma boa pedida para quem passa pelo litoral pernambucano.

A secretária executiva do Prodetur, Manuela Marinho, o superintendente do Iphan, Renata Borba e o prefeito, Mosar Tato no abre - Crédito: Aluisio Moreira/Divulgação

